Educação financeira

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No filme norte-americano “Um sonho de liberdade”, dirigido por Frank Darabont, nos é apresentada uma ótica crítica sobre educação financeira no sistema penitenciário estadunidense. Ao sair da ficção, sem desconsiderar o contexto da obra, é evidente o grave problema referente a educação financeira na sociedade. Tendo em vista que, a ausência deste assunto, junto ao analfabetismo precário, são notáveis complicações. A partir desse contexto, fica nítida a precariedade de políticas públicas que visem diminuir tais adversidades.

Sob esse viés, é notório que a falta de educação financeira nas escolas é um notável infortúnio. Conforme cita o educador Paulo Freire, na frase “Educação muda as pessoas. As pessoas mudam o mundo”. Com isso, os indivíduos que não detém tal conhecimento, são excluídos do mercado financeiro, consequentemente, não podem usufruir de seus direitos constitucionais. Por conseguinte, é indispensável à necessidade de solucionar tal problema.

Outrossim, o analfabetismo precário no âmbito educacional, é nitidamente perceptível. No que se concerne, uma pesquisa realizada pelo IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de analfabetismo na população com 15 anos ou mais, é de 7%. Nessa visão, é perceptível o crescimento do número de estudantes analfabetos nas escolas brasileiras. Ademais, o analfabetismo traz consigo não só um baixo nível no desenvolvimento desses estudantes, mas também a exclusão do meio social financeiro. Faz-se imprescindível, portanto, a dissolução dessa conjuntura.

Nota-se, portanto, que ao entender que a ausência da educação financeira na sociedade, está diretamente ligado à falta de ensino sobre este assunto nas escolas e ao analfabetismo precário, é tempo de combater esse grave problema. Assim, cabe ao Governo Federal em conjunto com o Ministério da Educação, a criação de políticas públicas e propagandas que visem cessar esses empecilhos. Tal ação deverá ocorrer através da criação de projetos educacionais, os quais deverão ser divulgados por meio de parcerias com empresas de telecomunicações junto às empresas de mídias sociais, de modo a mitigar impactos gerados pela ausência da educação financeira na sociedade brasileira. Afinal, assim como é apresentado no filme “Um sonho de liberdade”, é necessário ensinar sobre a importância do ensino financeiro e combater o analfabetismo.

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2 Correções

  1. Ficou muito bom, mas senti que os desenvolvimentos ficaram muito curtos e as idéias neles poderiam ser melhor desenvolvidas, houve pulos de ideia a ideia sem desenvolver muito elas, diria que ganharia um 920/880.

    Gabarito garantido na C5 e C4, não percebi nenhum erro gramatical então creio eu que também terá na C1, possível penalidade na C2 e C3.

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  2. Oláaa. Citarei os parágrafos da sua redação e as correções estarão logo a seguir. Um comentário nada interessante: tava na metade da tua redação e fechei a página, cry kkkk

    De início peço PERDÃO pelo tamanho da correção kkk.

    “No filme norte-americano “Um sonho de liberdade”, dirigido por Frank Darabont, nos é apresentada uma ótica crítica sobre educação financeira no sistema penitenciário estadunidense. Ao sair da ficção, sem desconsiderar o contexto da obra, é evidente o grave problema referente a educação financeira na sociedade. Tendo em vista que, a ausência deste assunto, junto ao analfabetismo precário, são notáveis complicações. A partir desse contexto, fica nítida a precariedade de políticas públicas que visem diminuir tais adversidades.”

    1- A redação dissertativa-argumentativa possui uma regra importantíssima: não deve ser produzida em primeira pessoa, e acredito que você saiba disso. No entanto, houve um vacilo: no termo “nos” mesmo que em plural, está em primeira pessoa. No Enem você perde uns pontos.

    2- “[…] é evidente o grave problema referente a educação financeira na sociedade.” Não seria “[…] é evidente o grave problema referente a FALTA de educação financeira na sociedade.” ?

    3- “[…] é evidente o grave problema referente a educação financeira na sociedade.” Qual sociedade? Há várias! Deve-se citar qual sociedade você está se referindo. Caso você esteja generalizando todo e qualquer ser — algo que eu aconselho que não faça, pois nem todos sofrem com a falta de discernimento financeiro — aconselho optar pela troca de “sociedade” por “população brasileira”. Caso prefira especificar, há: “dentre os jovens”, “nos recentes formandos”, “na sociedade de indivíduos de baixa renda”, entre outros.
    A sociedade que você especificar pode mudar o rumo da sua redação. Por exemplo, se você escolhesse os presidiários, já que havia citado anteriormente “educação financeira no sistema penitenciário” além de levar ainda mais sentido pela presença da menção na sua introdução, isso também te levaria a uma entusiasmante produção textual!

    4- “[…]é evidente o grave problema […]” Aqui ficou confuso. Qual é esse grave problema? É acima desse grave problema misterioso que você vai trabalhar? Se o problema o qual se refere encontra-se no filme, ainda assim deve citá-lo. Caso seja a sugestão que eu dei na correção n°2, isso provavelmente seria evitado, deve-se avaliar isso.

    5- O 2° argumento que eu identifiquei “analfabetismo precário” parece que você somente jogou ele na sua introdução, quando na verdade deveria introduzi-lo no texto preparando um “caminho” para a sua chegada, entende? E também para uma melhor leitura, compreensão e coesão, deveria relacioná-lo/ligá-lo com o tema citado anteriormente. Até então, os argumentos parecem distantes e desconexos entre si.

    6- Aconselho que abuse um pouco mais dos conectivos, pois não achei muitos, e são deveras importantes para haver coesão.

    “Sob esse viés, é notório que a falta de educação financeira nas escolas é um notável infortúnio. Conforme cita o educador Paulo Freire, na frase “Educação muda as pessoas. As pessoas mudam o mundo”. Com isso, os indivíduos que não detém tal conhecimento, são excluídos do mercado financeiro, consequentemente, não podem usufruir de seus direitos constitucionais. Por conseguinte, é indispensável à necessidade de solucionar tal problema.”

    1- “[…] os indivíduos que não detém […]” o termo “detém” está no singular e “indivíduos” em plural. Portanto, há uma discordância nominal, o correto seria “detêm”, o significado não muda.

    2- Acredito que poderia ter trabalhado mais esse 1° desenvolvimento, trazendo mais argumentos e fontes confiáveis que sustentaria a ideia, no entanto, foi uma boa ter citado o educador, mas faltou explicar a forma que a menção se relaciona com o seu argumento… Apesar de você ter trazido um problema gerado da falta de educação financeira nas escolas, você não trabalhou ele, você poderia explicitar o por quê desses indivíduos que não obtiveram a educação financeira serem excluídos do mercado financeiro, o que seria esse mercado financeiro, e quais são esses direitos constitucionais? Onde eles se encontram? Não ficou claro o problema que você se refere no final do parágrafo.

    “Outrossim, o analfabetismo precário no âmbito educacional, é nitidamente perceptível. No que se concerne, uma pesquisa realizada pelo IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de analfabetismo na população com 15 anos ou mais, é de 7%. Nessa visão, é perceptível o crescimento do número de estudantes analfabetos nas escolas brasileiras. Ademais, o analfabetismo traz consigo não só um baixo nível no desenvolvimento desses estudantes, mas também a exclusão do meio social financeiro. Faz-se imprescindível, portanto, a dissolução dessa conjuntura.”

    1- Não vejo tantos erros, ainda assim irei citá-los, ok?
    – Eu fiz uma breve pesquisa e logo adianto um pedido de desculpa caso você tenha pesquisado à fundo e achado outras informações atuais. No site do IBGE, ao pesquisar por “taxa de analfabetismo” a última pesquisa desse instituto afirma que a taxa diminuiu em 2017 — último ano que foi feito o levantamento. Pois, em 2016 a taxa estava em 7,2% e em 2017 dimunuiu para 7,0%, isso conforme a pesquisa feita pelo IBGE.

    – “a taxa de analfabetismo na população com 15 anos ou mais, é de 7%” não há a necessidade da vírgula, colocando-a você separa a oração subordinada adjetiva restritiva “é de 7%”; Oração subordinada adjetiva restritiva é uma oração que precisa da oração anterior ou seguinte para obter o seu sentido, é também uma oração que caracteriza a oração principal. Já a oração subordinada adjetiva explicativa ela é caracterizada como uma oração que é apenas uma informação extra ou para generalizar a oração principal, e por este motivo ela é separada por vírgulas. Já o fato de você ter iniciado a oração dando a compreender que ao citar que há uma taxa quanto ao tema, logo você citaria a porcentagem dessa taxa, portanto o 7% é adjetivo restritivo.

    2- Achei que o desenvolvimento, argumento e os problemas apontados foram bem trabalhados. Apesar de o desenvolvimento estar curto, isso pode ser algo muito bom se você souber desenvolvê-lo trazendo tudo o que é necessário para a sua construção, na minha opinião isso foi alcançado.

    “Nota-se, portanto, que ao entender que a ausência da educação financeira na sociedade, está diretamente ligado à falta de ensino sobre este assunto nas escolas e ao analfabetismo precário, é tempo de combater esse grave problema. Assim, cabe ao Governo Federal em conjunto com o Ministério da Educação, a criação de políticas públicas e propagandas que visem cessar esses empecilhos. Tal ação deverá ocorrer através da criação de projetos educacionais, os quais deverão ser divulgados por meio de parcerias com empresas de telecomunicações junto às empresas de mídias sociais, de modo a mitigar impactos gerados pela ausência da educação financeira na sociedade brasileira. Afinal, assim como é apresentado no filme “Um sonho de liberdade”, é necessário ensinar sobre a importância do ensino financeiro e combater o analfabetismo.”

    1- No final da conclusão dá pra perceber que você quer encerrar a redação, no entanto você mais impôs algo que já tinha sido trabalhado e reconhecido no decorrer do texto e não é dessa forma que o autor deve encerrar a sua redação dissertativa-argumentativa. Ao dar um fim na redação sabemos que tem que ter aquela bela oração frasal, a segunda cereja do bolo, sendo ela um resultado de todos os meios das possíveis soluções que você desenvolveu na conclusão. Mais ou menos assim, se me permite:
    “Logo, após haver o posicionamento do Estado quanto à educação financeira inexistente no Brasil e também tratando do notório índice de analfabetização de estudantes, torna-se possível uma evolução significativa nas finanças e ensino do povo brasileiro.”

    Acredito que já ouviu dizer que a introdução e a conclussão devem ser como um círculo, tanto que dá pra perceber que você inicia a introdução já sabendo de que forma pretendia terminá-la, e isso é ótimo! Achei sua redação muito boa. Deus te abençõe nas próximas e que Sua presença seja reconhecida por você, até mais!! :)

    P.s.: Caso eu tenha entendido e logo corrigido algo erroneamente, perdão.

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