Educação em tempos de isolamento social. Como equalizar o ensino nesse cenário?

*MODELO ENEM*

Em meio à pandemia que assola o ano de 2020, um dos setores que foi afetado e carece de atenção, é o setor educacional. As estratégias de retomada do ensino esbarram em dificuldades, tais como níveis de ensino, idade dos alunos, ensino público ou privado e acesso às plataformas digitais.

Primeiramente, o modelo atual de ensino visa o contato direto entre os alunos e o trabalho em equipe. Uma vez que foram implementados o isolamento e o distanciamento social, a fim de diminuir a transmissão do novo coronavírus, tais interações foram impossibilitadas. Para além disso, continuar com ano letivo traz ainda outros problemas, a exemplo da maioria das escolas particulares: como lidar com as plataformas digitais e adaptar os alunos a esse novo modelo de ensino, especialmente as crianças, que necessitam de um maior acompanhamento na hora de desenvolver atividades remotas.

Por outro lado, temos também uma grande parcela da sociedade que tiveram as aulas completamente paradas, trata-se do ensino público, que abarca 70% dos alunos do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde muitos desses estudantes não tem acesso aos meios básicos para a educação à distância, como celular e internet. Além disso, faltam a esses discentes acompanhamento por parte da família, uma vez que sem o auxílio do professor se faz necessária a presença de um adulto para supervisionar e tirar possíveis dúvidas.

Com o intuito de equiparar os meio de acesso à educação, em meio a esse momento de flagelo da sociedade, é necessário o apoio do poder público, para auxiliar os alunos de menor renda e fornecer os meios necessários para que o acesso ao ensino seja mantido com qualidade. Ademais a colaboração das famílias e sociedade se faz indispensável para evitar a evasão escolar em meio a pandemia.