Educação. Direito ou Privilégio?

A ”Atitude Blasé” – termo proposto pelo sociólogo alemão George Simmel no livro ”The Metropolis and Mental Life” – ocorre quando o indivíduo passa a agir com indiferença em meio às situações que necessitam de maior atenção. Conquanto, os altos índices de crianças e adolescentes fora da escola vem se reverberando em meio a sociedade, tendo em vista a banalização do tema apresentado.

Primordialmente, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater esse problema. Nesse sentido, cabe acrescentar a trivialização de tal empecimento, de modo a contribuir aos baixos índices de frequência escolar registrados no Brasil.

Ademais, a constituição federal de 5 de outubro de 1988, documento mais importante do país, prevê em seu artigo 6 direito a educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Segundo o INEP, existem ainda cerca de 2 milhões de jovens fora da escola. Diante de tal exposto, é nítido o descaso com essas pessoas e a normalização da situação em que se encontram. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Depreende-se portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal, por meio dos Governos Estaduais criem escolas com horários funcionais variados. Em contrapartida a gestão pública deve dar a devida situação de estudos para a família dessas crianças, dando a devida situação de vida para que possam focar nos estudos. Assim, se consolidará uma sociedade mais humanitária, onde o povo em conjunto com seus governantes não exerçam a ”Atitude Blasé” como afirma George Simmel.