Educação a distância e os entraves ao ensino básico

Tomando como base o Decreto nº 5.622, a educação a distância (EaD) pode ser entendida como modalidade educacional completa, dinâmica e eficiente por intermédio de recursos tecnológicos. Dessa forma, a didática EaD é uma alternativa indispensável para avanços educacionais que visam democratizar o acesso ao ensino. Sendo assim, é perceptível a importância de se discutir essa temática, que demanda medidas eficazes nos âmbitos sociais, educacional e econômicos.

Mormente, segundo Steve Jobs, inventor e revolucionário americano, “a tecnologia move o mundo”. Nesse contexto, atingindo um âmbito intelectual, o instrutivo Ead é a modalidade de ensino que mais cresce no Brasil, facilitando a vida daqueles que almejam o crescimento profissional ou mesmo o reposicionamento na carreira. Portanto, jovens e adultos buscam a formação a distância devido a versatilidade de benéficos e a flexibilidade para estudar no momento e no local que for mais oportuno, assim, é possível coincidir o trabalho junto com o estudo.

De acordo com a Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), número de matrícula a distância subiu de 528.320 para mais de 7.773.828 em 2017. Esses dados constatados se referem a matrículas em curso profissionalizantes, graduação, pós-graduação, cursos livres. Diante desse cenário, torna-se essencial que essa modalidade seja abordada para fortalecer o ensino fundamental e médio. Por outro lado, o aprendizado Ead possui um lado negativo, isto porque os maiores desafios enfrentados estão relacionados à disciplina, à organização e a acessibilidade do mundo virtual.

Portanto, são necessárias medidas capazes de explorar essa temática. Dessa forma, as instituições escolares são responsáveis pela educação digital e emancipação de seus alunos, com o intuito de torna-los mais críticos e autônomos. Cabe ao Ministério da Educação (MEC) juntamente com as escolas, abordar de maneira lúdica e adaptada à faixa etária a criação de plataformas educativas com o intuito de complementar o ensino presencial, contando com a capacitação prévia dos professores acerca dos novos meios comunicativos.  Dessa forma, torna-se fulcral a presença da didática no âmbito de ensino fundamental e médio, uma vez que potencializa a criatividade e contribuem para o desenvolvimento intelectual dos alunos.