”E-ducar”

 Rede mundial de computadores-internet-,elemento que desde o seu surgimento vem se tornando essencial no cotidiano dos seres humanos . Não obstante , no ano de 2020 tratamos de ”re-desenhar” a relação da internet com as atividades cotidianas , e algumas destas atividades , como as de educação , viram-se ”engessadas” sobre como dar continuidade as suas atividades em um cenário que impõe o isolamento social como premissa básica , emergindo assim a educação à distância .

Observa-se que  a educação à distância sempre foi estigmatizada tanto pelo Estado , quanto pela a coletividade , visto que criou-se a inerência da baixa efetividade de aprendizado e da falta de acessibilidade das classes menos favorecidas com esta modalidade de educação, o que aflorou a aversão e a falta de fomentação com a mesma , incidindo assim , em aspecto geral , na estrutura deficitária de ensino à distância que possuíamos no âmbito público e privado .

Conquanto as inúmeras perdas humadas causadas na pandemia , podemos atribuir a esta  a possível origem de um sistema de educação à distância futuro que seja melhor estruturado , inclusivo , e efetivo ; porquanto , ainda que e forma acelerada , malplanejada ,e  despreparada , o Estado e as demais entidades privadas trouxeram uma nova vertente à educação .

Por conseguinte , ao argumentarmos pela falta de acessibilidade e falta de efetividade da educação à distância para negar o desenvolvimento da educação à distância , devemos lembrarmo-nos que nem o pretorio excelso -STF – reconhece como absoluta a escusa do Estado de reserva do possível na conjectura do mínimo existencial , portanto , podemos inferir que a efetividade e a acessibilidade para com os demais , incumbem-se na função do Estado de prover .