Drogas: um futuro sem benefícios

Tema: Uso e descriminalização das drogas

Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, nãos são as crises que mudam o mundo, mas sim as reações a elas. Sob tal ótica, diante da circulação de drogas hodiernamente, é notório que o Brasil propende-se a respostas negativas, visto que vigora o não conhecimento sobre os riscos de uso e, como efeito, estes transformam-se em apoiadores à legalização. Logo, faz-se mister a análise dessa conjuntura com o objetivo de promover reações positivas defronte à problemática.

Em primeiro plano, é axiomático como a ignorância sobre os danos do uso das drogas colabora para a perenização desse quadro deletério. Consoante às ideologias de Aristóteles, o conhecimento é o ato de entender a vida. Destarte, é inferível que a falta de informações sobre o assunto retiram os envolvidos de um contexto sem perda de memória, inteligência, fome e outras consequências da prática.

Torna-se irrefutável, em segundo lugar, a íntima relação do aparecimento de simpatizantes à descriminalização com a causa supracitada. Conforme à plataforma de notícias Globo, políticos no final de 2018 foram à Justiça buscar e lutar a autorização de uma propaganda pró-maconha nas redes sociais. À luz dessa perspectiva, infelizmente fica claro que um panorama onde não haja adeptos por falta de conhecimento a elementos nocivos à saúde, ainda não é uma realidade brasileira. Assim, é fulcral a implementação de ações com o fito de mitigar esse imbróglio.

Depreende-se, portanto, que há a premência de medidas a fim de liquidar esse impasse. Para isso, cabe ao Ministério da Educação e Cultura, por intermédio da alteração na Base Nacional Comum, adicionar a disciplina de Educação Sobre Drogas, a qual visará lecionar o danos sobre o uso, além de desenvolver cidadãos mais saudáveis e críticos a assuntos como este. Quiçá, assim, tal hiato reverter-se-á, fazendo “jus”, deveras, àquilo que fora apregoado por Bauman.