Doenças Negligenciadas pela Indústria Farmacêutica Causas e Consequências

As doenças negligenciadas são causadas por agentes infecciosos ou parasitas, consideradas particulares das regiões de baixa renda. Infelizmente, cerca de um bilhão de pessoas no mundo se encontram com essas doenças que, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) são enfermidades que a indústria farmacêutica não tem o interesse de pesquisar e também, não se preocupam com o investimento em medicações para sua prevenção ou melhora, o que resulta em mortes e famílias pobres sofrendo com esse problema.

Em primeira análise, há um relatório publicado pelo G-finder, dizendo que o governo realizou um corte de 42% em verbas para pesquisas das doenças negligenciadas em 2016 e 2017. O motivo disso, segundo a OMS, é que são doenças que afetam um grupo de pessoas com baixa voz política, portanto, não recebe-se a devida atenção.

Por consequente, doenças como a dengue, doença do sono ou malária vêm sendo as principais causas de morte no Brasil. De acordo com Jardel Katz, gerente da DNDI, a doença de Chagas foi responsável por 70% das causas de mortes em 2017, sendo boa parte desse número, pessoas de família pobre.

Dado o exposto, é correto afirmar que as situações citadas anteriormente são problemas a serem solucionadas no país. Com a finalidade de diminuir os casos de doenças negligenciadas, principalmente na periferia, necessita-se de uma quantidade específica de verba disponibilizada pelo governo para que o ministério da saúde e a indústria farmacêutica voltem a dar a atenção necessária ao grupo afetado por essas doenças, disponibilizando, por meio de PSFs, remédios e vacinas que os protejam das enfermidades negligenciadas. Espera-se que, com essas medidas, o Brasil desenvolva uma sociedade cada vez mais democrática.