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Doenças mentais e a contemporaneidade

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A produção cinematográfica “Uma Lição de Amor” narra a história de um pai com transtorno psicológico que é difamado pela sociedade ao tentar ganhar a guarda judicial de sua filha, destacando os preconceitos contra tais pessoas. Nesse contexto, não diferente da ficção, questões dessa natureza de fato se fazem presentes na sociedade, sendo necessário um amplo debate acerca dos estigmas relacionados às doenças mentais no Brasil em pelo menos dois aspectos: pouca representatividade na mídia e falta de conhecimento.

De início, vale destacar que, à luz da Constituição Federal, todos os cidadãos são iguais perante às lei, porém a rarefeita representação de pessoas com entraves psicólogicos em produções midiáticas invalida a afirmativa legal. Essa situação advém do fato de pessoas com ansiedade e depressão, por exemplo, não serem inclusas de maneira significativa em filmes e séries, visto que há o objetivo de demonstrar uma sociedade homogênea, o que não se aplica, e o indivíduo aliena-se às tal ilusão, gerando preconceitos contra a diversidade emocional, física e psicológica da realidade. Dessa forma, tem-se como exemplo disso novelas que difundem padrões de família, amizade e relacionamentos, como “Carrossel”, o que infelizmente exclui algumas pessoas.

Além disso, não bastasse a questão da inclusão, discutir a temática torna-se ainda mais torna-se ainda mais relevante na medida em que a ausência de informação intensifica a problemática. Isso pode ser analisado sob a perspectiva do pedagogo Paulo Freire, o qual afirma que a educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo, isto é, com o adequado reconhecimento do que se tratam as doenças psicológicas, a multiplicidade do Brasil seria respeitada. Prova cabal dessa conjuntura é que algumas pessoas persistem em considerar as doenças psicológicas como algo ínfimo e facilmente solucionável pelo próprio indivíduo, o que não é verdade, tendo em vista que alguns desses problemas são muitas vezes originados por alterações neurológicas e hormonais, sendo fundamental o apoio ao cidadão.

Portanto, a fim de minimizar a problemática, o Ministério da saúde – órgão responsável pelo bem estar do corpo social – deve propagar que não há homogeneidade nas características dos brasileiros, por meio de propagandas nas redes sociais, apresentando dados estatísticos e informações sobre a real causa das doenças mentais, com o objetivo de que a má influência midiática não interfira no cotidiano e que haja o real entendimento desse problema. Assim, tomadas tais medidas, tristes realidades como do filme serão menos recorrentes.

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2 Correções

  1. oi ,sou joão, ano passado fiz cursinho de redação presencial, e irei corrigir sua redação
    correção: “Uma Lição de Amor” (vírgula depois , pois você está explicando algo, é aposto explicativo.
    introdução
    erros, tirando a vírgula

    perante às lei( crase errada , aqui sim tem crase, mas a palavra leis está no singular e as no plural( erros, o correto seria as leis( agora sim com crase)
    exemplo disso( vírgula , quando vai trazer os exemplos, tem de ter vírgula.
    má influência midiática não interfira no cotidiano e que haja o real entendimento desse problema( gostei, mas pode ser que perde 20 pontos, pois isso já tinha no texto motivador, deveria ser algo mais concreto, mais ok

    a temática torna-se ainda mais torna-se ainda( repetição, mais ok , eu sei que é de digitação,sem problemas)

    c1;160
    c2(200 repertório ok +tema)
    c3 200: argumentação e projeto de texto ok
    c4:200
    c5 5 elementos ok 200

    960 , sua nota será acredito de 880 +

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  2. Introdução contem repertório sociocultural e tese definida, entretanto observa-se erros no que que tange à pontuação e ao uso da crase.
    O argumento 1 não é sustentável – percebe-se, sim, nas produções midiáticas o uso frequente de personagens com transtornos mentais – haja vista o filme coringa. No próprio “carrossel” há figuras com transtornos leves como a tristeza quando o menino negro sofria bullying.
    O argumento 2 poderia ser melhor reescrito. Há redundância e uso errôneo de conectivos e pontuação.
    Na conclusão a tese deve ser sempre retomada, ou seja, reescrita. Sua proposta de intervenção deveria retomar os pontos principais da argumentação e melhor detalhar os agentes, as ações, como serão feitas e por quê.
    Enfim, no geral o texto é pobre, não há coerência e coesão adequada e ocorre vários erros gramaticais – conectivos e pontuação.
    Comp 1: 120
    Comp 2: 180
    Comp 3: 100
    Comp 4: 120
    Comp 5: 80
    Nota: 600

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