Para Betinho, a sociedade civil só evoluirá ao se comprometer com a solidariedade, dentre outros aspectos. Entretanto, tal compromisso nem sempre é observado no Brasil, onde tanto o preconceito relacionado à morte encefálica quanto a ineficiente legislação relacionada ao transplante de órgãos são obstáculos para a doação de organismos do corpo humano. Assim, cabe discutir a problemática.
Diante desse cenário, é válido ressaltar o preconceito sobre a morte encefálica como fator do problema. Nesse sentido, Schopenhauer defendia que os limites do conhecimento de um homem determinam sua visão de mundo. Sob essa ótica, o pensamento do filósofo pode ser relacionado ao fato de alguns familiares, por não compreenderem a irreversibilidade da morte encefálica, optarem por não doar os órgãos de seus entes que se encontram nessa situação. Consequentemente, muitas vidas podem deixar de ser salvas e a fila para receber transplantes cresce. Logo, é preciso remediar essa visão errônea presente na sociedade brasileira.
Ademais, a legislação nacional representa outro empecilho para a questão, visto que ainda não existe um documento legal que possa ser deixado ainda em vida para comprovar o desejo de se tornar um doador de organismos. Tal empecilho vai contra o Estado, idealizado por Durkheim, que garante o funcionamento correto da sociedade. Em decorrência disso, a autorização para tornar pacientes terminais em doadores fica a cargo das famílias, as quais nem sempre sabem sobre o desejo de doar dos mesmos. Por conseguinte, são necessárias ações do Poder Legislativo sobre a questão.
Portanto, é imprescindível superar esse quadro. Nesse viés, o Ministério da Educação, aliado ao Poder Legislativo, deve criar, respectivamente, a disciplina Doar Para a Vida e a Lei da Vontade Doadora. Essa nova disciplina deve ser obrigatória, por meio da inclusão na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no ensino médio brasileiro, além de ser elaborada por médicos, biólogos e enfermeiros. Sua finalidade será fomentar a conscientização sobre quando o encéfalo morre e a importância da doação de organismos. Paralelamente, a nova lei deverá criar um documento legal para autorizar previamente a doação de órgãos daqueles que se encontram em casos clínicos terminais. Desse modo, será possível se aproximar da solidariedade que Betinho idealizara.
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Para Betinho(3), a sociedade civil só evoluirá ao se comprometer com a solidariedade, dentre outros aspectos. Entretanto, tal compromisso nem sempre é observado no Brasil, onde tanto o preconceito relacionado à morte encefálica quanto a ineficiente legislação relacionada ao transplante de órgãos são obstáculos para a doação de organismos do corpo humano(1). Assim, cabe discutir a problemática.(2)
1 – tese: ineficiente legislação e preconceito(causas do problema.
2 – introdução completa
3 – quem seria Betinho? Filósofo, professor, cientista…?
Diante desse cenário, é válido ressaltar o preconceito sobre a morte encefálica(4) como fator do problema. Nesse sentido, Schopenhauer defendia que os limites do conhecimento de um homem determinam sua visão de mundo. Sob essa ótica, o pensamento do filósofo pode ser relacionado ao fato de alguns familiares, por não compreenderem a irreversibilidade da morte encefálica, optarem por não doar os órgãos de seus entes que se encontram nessa situação.(5) Consequentemente, muitas vidas podem deixar de ser salvas e a fila para receber transplantes cresce. Logo, é preciso remediar essa visão errônea presente na sociedade brasileira.
4 – Boa! Retomou o que foi dito na tese.
5 – Excelente a associação do repertório com o argumento.
Ademais, a legislação nacional representa outro empecilho para a questão, visto que ainda não existe um documento legal que possa ser deixado ainda em vida para comprovar o desejo de se tornar um doador de organismos. Tal empecilho vai contra o Estado,(11) idealizado por Durkheim, que garante o funcionamento correto da sociedade(6). Em decorrência disso, a autorização para tornar pacientes terminais em doadores fica a cargo das famílias, as quais nem sempre sabem sobre o desejo de doar dos mesmos. Por conseguinte, são necessárias ações do Poder Legislativo sobre a questão.(7)
6 – Opa! Você citou esse Estado de Durkheim, mas esqueceu de explicar melhor sobre ele. Como é esse Estado idealizado por Durkheim?
7 – Bacana. Você está argumentando muito bem, e ainda fechou o parágrafo antecipando a proposta de intervenção. Somente, toma cuidado para não citar um repertório superficialmente, como no caso de Durkheim.
11 – No caso, não tem vírgula aqui.
Portanto, é imprescindível superar esse quadro. Nesse viés, o Ministério da Educação(agente), aliado ao Poder Legislativo, deve criar(ação), respectivamente, a disciplina(8) Doar Para a Vida e a Lei da Vontade Doadora(8). Essa nova disciplina(9) deve ser obrigatória, por meio(meio) da inclusão na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no ensino médio brasileiro, além de ser elaborada por médicos, biólogos e enfermeiros(detalhamento). Sua finalidade(finalidade) será fomentar a conscientização sobre quando o encéfalo morre e a importância da doação de organismos. Paralelamente, a nova lei deverá criar um documento legal para autorizar previamente a doação de órgãos daqueles que se encontram em casos clínicos terminais. Desse modo, será possível se aproximar da solidariedade que Betinho idealizara.(10)
8 – No caso, são duas disciplinas, logo seriam “ as disciplinas”.
9 – Bom, você citou duas disciplinas, então a qual delas está se referindo?
10 – Proposta de intervenção completa.
C1: 200
C2: 200
C3: 160
C4: 200
C5: 200
Miminha
CI – 160 apalavra organismos não é a mais adequada para se falar de órgãos. organismos se trata do conjunto
CII – 200 não fugiu do tema
CIII – 200
CIV – 200
CV – 160 proposta de intervenção está completa, mas ela é bem questionável. Sua proposta de colocar essa matéria nas escolas não seria tão realista, vc poderia falar que palestras a cerca do assunto devem ser ministradas por tais profissionais…
Sua redação está boa. continue se esforçando
Lucas.mmmendes
Olá! Irei corrigir com base nos critérios do Enem
Para Betinho(1), a sociedade civil só evoluirá ao se comprometer com a solidariedade, dentre outros aspectos. Entretanto, tal compromisso nem sempre é observado no Brasil, onde tanto o preconceito relacionado à morte encefálica quanto a ineficiente legislação relacionada ao transplante de órgãos são obstáculos para a doação de organismos(4) do corpo humano. Assim, cabe discutir a problemática.
(1) especifique quem é Betinho
Diante desse cenário, é válido ressaltar o preconceito sobre a morte encefálica como fator do problema. Nesse sentido, Schopenhauer defendia que os limites do conhecimento de um homem determinam sua visão de mundo. Sob essa ótica, o pensamento do filósofo pode ser relacionado ao fato de alguns familiares, por não compreenderem a irreversibilidade da morte encefálica, optarem por não doar os órgãos de seus entes que se encontram nessa situação. Consequentemente, muitas vidas podem deixar de ser salvas e a fila para receber transplantes cresce. Logo, é preciso remediar essa visão errônea presente na sociedade brasileira.
Ademais, a legislação nacional representa outro empecilho para a questão, visto que ainda não existe um documento legal que possa ser deixado ainda em vida para comprovar o desejo de se tornar um doador de organismos(4). Tal empecilho vai contra o Estado,(2) idealizado por Durkheim, que garante o funcionamento correto da sociedade. Em decorrência disso, a autorização para tornar pacientes terminais em doadores fica a cargo das famílias, as quais nem sempre sabem sobre o desejo de doar dos mesmos(3). Por conseguinte, são necessárias ações do Poder Legislativo sobre a questão.
(2) retire essa vírgula, pois ela mudou totalmente o sentido de sua frase. Com essa vírgula, vc está dizendo que a idealização do Estado, de forma geral, foi feita por Durkheim, o que está errado, já que ele viveu entre os séculos XIX e XX e a existência do Estado vem de muito antes
(3) utilize mesmo apenas quando for uma comparação. Sugestão: substitua por desses
Portanto, é imprescindível superar esse quadro. Nesse viés, o Ministério da Educação, aliado ao Poder Legislativo, deve criar, respectivamente, a disciplina Doar Para a Vida e a Lei da Vontade Doadora. Essa nova disciplina deve ser obrigatória, por meio da inclusão na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no ensino médio brasileiro, além de ser elaborada por médicos, biólogos e enfermeiros. Sua finalidade será fomentar a conscientização sobre quando o encéfalo morre e a importância da doação de organismos(4). Paralelamente, a nova lei deverá criar um documento legal para autorizar previamente a doação de órgãos daqueles que se encontram em casos clínicos terminais. Desse modo, será possível se aproximar da solidariedade que Betinho idealizara.
(4) pode ser ignorância minha, mas não tenho certeza se o uso da palavra organismos como sinônimo para órgãos é adequado
Notas:
CI – 200 (apenas 2 desvios gramaticais – (2) e (3))
CII – 200 (o texto é dissertativo-argumentativo; tem uma tese; tem repertórios válidos, pertinentes e produtivos; e não foge ou tangencia o tema)
CIII – 200 (a única observação é a (2), pois o uso dessa vírgula prejudicou a coerência de seu repertório)
CIV – 200 (não identifiquei nenhum desvio coesivo)
CV – 200 (uma das propostas de intervenção tem os cinco elementos)
Parabéns pela redação!!!!
Espero ter ajudado de alguma forma.
Boa sorte!!!
meme
Olá! Também sou estudante e vejamos algumas observações:
– Atenção com emprego das vírgulas (vocativos “mistos”) e conjunções para marcar bem em coesão e coerência;
– Conclusão do ENEM deve ter agente (MEC e legislativo), intervenção (orientar), forma (acréscimo curricular), causa (conscientizar), efeito (documentar?)… Creio que atendeu os requisitos.
Parabéns, continue praticando!
Hipólito
Para Betinho, a sociedade civil só evoluirá ao se comprometer com a solidariedade, dentre outros aspectos. Entretanto, tal compromisso nem sempre é observado no Brasil, onde tanto o preconceito relacionado à morte encefálica quanto a ineficiente legislação relacionada ao transplante de órgãos são obstáculos para a doação de organismos do corpo humano. Assim, cabe discutir a problemática.
-Excelente parágrafo de introdução, aconselho especificar quem é Betinho.
Diante desse cenário, é válido ressaltar o preconceito sobre a morte encefálica como fator do problema. Nesse sentido, Schopenhauer defendia que os limites do conhecimento de um homem determinam sua visão de mundo. Sob essa ótica, o pensamento do filósofo pode ser relacionado ao fato de alguns familiares, por não compreenderem a irreversibilidade da morte encefálica, optarem por não doar os órgãos de seus entes que se encontram nessa situação. Consequentemente, muitas vidas podem deixar de ser salvas e a fila para receber transplantes cresce. Logo, é preciso remediar essa visão errônea presente na sociedade brasileira.
Ademais, a legislação nacional representa outro empecilho para a questão, visto que ainda não existe um documento legal que possa ser deixado ainda em vida para comprovar o desejo de se tornar um doador de organismos. Tal empecilho vai contra o Estado, idealizado por Durkheim, que garante o funcionamento correto da sociedade. Em decorrência disso, a autorização para tornar pacientes terminais em doadores fica a cargo das famílias, as quais nem sempre sabem sobre o desejo de doar dos mesmos. Por conseguinte, são necessárias ações do Poder Legislativo sobre a questão.
Portanto, é imprescindível superar esse quadro. Nesse viés, o Ministério da Educação, aliado ao Poder Legislativo, deve criar, respectivamente, a disciplina Doar Para a Vida e a Lei da Vontade Doadora. Essa nova disciplina deve ser obrigatória, por meio da inclusão na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no ensino médio brasileiro, além de ser elaborada por médicos, biólogos e enfermeiros. Sua finalidade será fomentar a conscientização sobre quando o encéfalo morre e a importância da doação de organismos. Paralelamente, a nova lei deverá criar um documento legal para autorizar previamente a doação de órgãos daqueles que se encontram em casos clínicos terminais. Desse modo, será possível se aproximar da solidariedade que Betinho idealizara.
Proposta de intervenção muito bem detalhada.
C1 180
C2 200
C3 160
C4 200
C5 200