No Brasil, o primeiro transplante de fígado, coração e rim foi realizado em 1968. Com o passar dos anos, é irrefutável que a expectativa do avanço dos índices de doação de órgãos no país era uma afirmação concreta. No entanto, atualmente, é notório perceber que isso não passou de uma visão contraditória, pois de acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, 47% das famílias se recusam a doação, seja pela desinformação da irreversibilidade da morte cerebral, seja pelo apelo emocional ao ente querido. Por isso, torna-se indispensável averiguar nitidamente os pontos cruciais da problemática em questão, como também propor soluções para a mesma.
Precipuamente, é imprescindível que a falta de conhecimento acerca da morte encefálica é uma das principais recusas para doação de órgãos no Brasil. Segundo o nefrologista José Medina Pestana, muitas famílias chegam nos hospitais afirmando que em hipótese alguma doará os órgãos pois há esperança que o paciente retorne a vida, ou seja, eles não tÊm a percepção da verdade,levando em conta que, a morte cerebral é um acontecimento sem volta. Por isso, é de extrema importÂncia que essas famílias constitua o ato de fundamentar a sabedoria em relação À isso, nesse sentido, eles saberão constituir a ideia concreta do que é de fato a morte cerebral. Por conseguinte, a doação de orgãos poderá se tornar algo menos hostil aos olhos dessas pessoas que a impedia.
Outro fator inquietante e que percorre junto a desinformação, é a ligação emocional com o ente querido. Grande parte dos parentes e amigos do possível doador têm em mente que a partir da doação dos órgãos, o receptor mostrará comportamentos do antigo portador, com isso, muitos dos familiares ficam assustados pois como possuem grande apelo emocional pelo falecido, se sentem atordoados em ver outra pessoa e não ele. Entretanto, de acordo com o depoimento de um dos médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, o órgão nao traz consigo nenhuma característica emocional do doador, necessitando, portanto, de um esclarecimento formal a fim de deletar essas ideias que se chocam de fato com o real problema.
Por fim, em todo esse âmbito, o Ministério da Educação deve criar cartilhas educativas nas escolas, impulsionando conhecimentos inovadores sobre a morte cerebral e como ela não afeta a doação de órgãos, tornando as crianças portadores de sabedoria que,consequentemente, explanará pelo resto da família. Outrossim, Organizações Não-Governamentais devem incentivar anúncios e palestras em todo campo midiático, por meio de assuntos especificamentes ligados ao emocional, a fim de conseguir remediar as tensões de perdas aos entes queridos. Com isso, a doação de órgãos poderá se tornar realidade como foi em 1963, sem desinformações e empecilhos emocionais.
VitóriaAlves179
O texto está muito bom é bem estruturado, vc apresenta um bom repertório sociocultural, e os desenvolve muito bem. Porém, apresenta alguns desvios no uso da vírgula… Mas no geral a sua redação esta muito boa, o tema é desenvolvido com clareza, não fugiu do tema. Parabéns, continue treinando, o mil vem!!!
carvalhocaio
Olá, amiga!
Você abordou o tema com autoridade, clareza, e fortes bases argumentativas, regência ok, ortografia ok!
A estrutura está encaixada, sem ambiguidade semântica, o que você indicou na introdução, apresentou fielmente no desenvolvimento e amarrou na conclusão!
Certamente uma redação pra 900 ou mais!
Excelente redação!!! Parabéns
MateusRicardoGT
C1 – 160
C2 – 200
C3 – 160
C4 – 200
C5 – 200
Nota = 920
Excelente redação! Você começou bem fazendo uma alusão histórica ao citar os primeiros transplantes no país. Apresentou um vasto repertório utilizando o argumento de autoridade do nefrologista José Medina Pestana, a abordagem do depoimento dos médicos do Hospital Albert Einstein além dos dados na introdução. No entanto, são alguns detalhes que merecem atenção.
No seu texto, noto que há presença de inadequações no emprego de vírgulas, de colocação pronomial e concordância. são poucos, creio que ao fazer a releitura você perceberá eles.
Você apresentou um vasto conteúdo, porém, fez períodos bem longos o que acaba deixando cansativa a leitura. Creio que colocando no papel, provavelmente, sua redação extrapolaria bem os limites de 30 linhas como é no Enem. É importante ser bem pontual, sendo mais clara e objetiva possível!
E também é importante você deixar bem claro o seu ponto de vista. Utilize mais o artificio de adjetivos e/ou advérbios para essa finalidade.
No geral você mandou muito bem! Cuidando desses detalhes, logo atingirá a nota máxima.
Bom, espero ter ajudado de alguma forma! ;)