Doação de órgãos no Brasil

Nova lesgilação em vigor na França, pretende fazer prevalecer a vontade da pessoa falecida e otimizar as doações de órgãos. Conquanto, no Brasil a decisão do falecido não é respeitada se a família não concordar com a doação. Nesse sentindo, convêm analisar as principais causas e possível solução para esse impasse.
Em primeiro plano, à falta de informação é um dos motivadores das famílias negarem a doação. De acordo com dados Associação Brasileira de Transplante de Órgãos ( ABTO) , cresceu de 41% em 2012 para 47% em 2013 os casos de famílias que recusam a doar órgão de parente. Dessa maneira, a negligência do estado em investir minimamente nas campanhas de conscientização, sobre a importância de doar tem contribuido com o aumento de pessoas à espera de um transplante.
Em segundo plano, famílias religiosas tendem a desrespeitar a vontade do doador após a morte. De acordo com um estudo exploratório-descritivo realizado em Rondônia, as causas mais frequentes dos famíliares recusarem a doação é 30% relacionada a crença religiosa. Assim, é inaceitável que em um país democrático o estado não garanta que a vontade do falecido seja realizada acima das crenças dos famíliares.
Portanto, a falta de doação de órgãos vem crescendo nos últimos anos. Desse modo, o ministério da saúde, deve conscientizar a população, por meio de propagandas televisivas, com depoimentos de pessoas que tiveram a vida salva pelo transplante de órgãos, com o fito de diminuir essa problemática. Logo, a vontade da pessoa falecida vai prevalecer igual na legislação da França.