O Brasil está distante de afirmar-se como referência na doação de órgãos. Desse modo, o país ainda registra um contraste neste setor de saúde, onde o número de doadores é inferior a extensa lista de espera. Apesar do crescimento do transplante de órgãos, com hospitais destaques na América, como o Albert Einstein, tais resultados concentram-se sobre as regiões metropolitanas, enquanto no interior as pessoas seguem sem uma perspectiva capaz de sanar sua aflição.
Evidencia-se que há uma recusa familiar na concessão dos órgãos do ente para doação cuja razão é pautada sobre questões emocionais vinculadas ao apego, quando em vida. Em virtude desta resistência, as filas permanecem superlotadas, onde o surgimento de doador não significa o término do processo, pois o indivíduo fica refém da incerteza da potencial rejeição do orgânica decorrente do transplante. Assim como, a burocracia do setor público transmite uma expectativa desfavorável, alongando o prazo de espera.
Ademais, a ineficiente gestão observada, principalmente, no Sistema Único de Saúde associada à submissão à benevolência das famílias de luto retarda um desfecho satisfatório aos indivíduos, os quais necessitam do transplante. Neste sentido, as pessoas são obrigadas, caso contempladas, a deslocarem-se para as metrópoles, sem, contudo, receberem amparo governamental e, ainda, com a possibilidade de perder o prazo devido à distância. Sob tal ótica, as parcelas humildes da população precisam romper um novo desafio, isto se possuirem condição, pois em suas localidades não há uma equipe especializada em transplante de órgãos.
Portanto, a resistência das famílias bem como a ausência de políticas públicas direcionadas à área da saúde comprometem a extensão do potencial de crescimento de pessoas beneficiadas. Além disso, as campanhas referentes a doação de órgãos é diminuta, dificultando a formação de uma cultura na sociedade da consciência acerca da importância do transplante para a manutenção da vida de outrem.Assim, o Brasil necessita de um empenho constante sobre esta questão, já que uma vida humana depende não apenas do aceno positivo do doador, mas também do preparo no campo da saúde para a concretização completa deste processo.
usuarioneutro
Sua introdução está bacana porque você se preocupou em citar um Hospital de referência, porém, faltou talvez um dado para comprovar as afirmações que você fez.
Como no D1 você falou sobre a recusa da família, seria interessante colocar pelo menos a palavra “família” na introdução, o que demonstraria ao corretor que você tem projeto de texto, ou seja, ele já saberia sobre o que você iria falar. Há o seu último parágrafo ficou vago, já que você não aprofunda a ideia.
O D2 ficou muito confuso. Começa terminando o D1, depois começa bem só que esquece completamente a ideia de “enquanto no interior…” da introdução. Projeto de texto = -1
Conclusão? Faltou. Se sua redação for estilo ENEM infelizmente você acabou fugindo do modelo de proposta de intervenção que deveria ter: agente, ação, modo/meio, detalhamento e finalidade. Te aconselho pesquisar sobre isso.
Isabelleeeeeee
Olá! Tudo bom?
Então, a sua introdução ficou um pouco bagunçada. Na redação modelo ENEM é necessário que a conclusão tenha: Contextualização + tese + antecipação argumentativa.
O seu desenvolvimento 1 possui pouco repertório sociocultural e não há juízo de valor. É fundamental que seus desenvolvimentos tenham juízo de valor, pois eles avaliam a sua profundidade argumentativa.
O seu desenvolvimento 2 está desorganizado, começa terminando a ideia do parágrafo anterior e não possui juízo de valor.
A sua conclusão foge ao padrão cobrado pelo ENEM. Ela deve conter, além da retomada ao tema, agente, ação, meio, finalidade e detalhamento.
No texto se observa, ainda, alguns desvios gramaticais.
Seus conectivos são muito bons.
C1: 120
C2: 100
C3: 100
C4: 200
C5: 0
Total: 520