Discurso de ódio na Internet

Oii Lara, tudo bem? Vou corrigir a sua redação hoje utilizando os critérios do ENEM. Note que copiei o seu texto e sinalizei entre parênteses e com um número dentro o erro, na qual existe após o texto uma descrição do que cada número significa. Abraços e sucesso nessa sua jornada!!
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Martin Luther King, famoso ativista estadunidense sobre as pautas raciais, expôs em seu discurso “I have a dream”, realizado em 1963, seu sonho de presenciar uma sociedade na qual não existam segregações sociais. Embora, no contexto do Brasil contemporâneo todos os cidadãos possuam igualdade judiciária, ainda há muito discurso de ódio sendo proliferado, principalmente através (1) da internet. Com base nesse viés, é necessário analisar os limites da liberdade de expressão constitucional e a forma com que criadores de conteúdo digital contribuem para que a cultura do discurso de ódio se perpetue.

Em primeira análise (2), é fundamental entender que o direito da liberdade de expressão não absolve o discurso de ódio. Mesmo que a Constituição Brasileira assegura a liberdade de expressão (3), o (4) mesmo documento afirma, no artigo 3, de (5) qualquer forma de preconceito é crime. Sob essa perspectiva, o filósofo inglês Herbert Spencer afirma que a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro (6). Tal pensamento, infelizmente, não se reverberam no Brasil atual, visto a sociedade preconceituosa em que nos encontramos. (6)

Em segunda análise (8), é importante salientar que as atitudes dos criadores de conteúdo digital têm grande peso na questão do discurso de ódio na internet. É interessante citar a pesquisa, (9) divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, que 89% da população entre 9 e 17 anos está conectada à internet. Durante essa idade, o indivíduo está a formar sua concepção da sociedade e, consequentemente, encontra-se facilmente influenciável. Dessa forma, é necessário que os criadores de conteúdo digital atentem cuidadosamente as mensagens que transmitem ao seu público. (10)

Pela observação dos aspectos analisados, conclui-se que é de extrema relevância o posicionamento dos criadores de conteúdo digital contra o discurso de ódio na internet, através de suas plataformas nas redes sociais, falando sobre pautas ativistas ou até mesmo cedendo seus perfis para que especialistas na área falem sobre o assunto. Tal ação fará com que mais pessoas possam ser conscientizadas a respeito do discurso de ódio. Assim, será possível se aproximar cada vez mais da sociedade igualitária tão sonhada por Martin Luther King. (11)
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1 – marca de oralidade – coloca “por meio da” (C1)
2 – Se for fazer prova do ENEM, substitua esse conectivo por um outro que conecte os parágrafos, como “diante disso” por exemplo (C4)
3 – no período anterior, você já utilizou essa palavra (C4)
4 – Coloque “esse” ao invés de “o”
5 – substitua o “de” por “que” (C4)
6 – Como você copiou com todas as letras a citação, ou seja, uma citação direta, coloque entre aspas (C3)
7 – acho que você poderia ter melhor relacionado essa citação com o seu argumento (C3)
8 – Se for fazer prova do ENEM, substitua esse conectivo por um outro que transmita a ideia de adição, como “Ademais” por exemplo (C4)
9 – Remova a vírgula (C1)
10 – Gostei desse parágrafo, além da argumentação ser boa, você faz o uso relevante do repertório sociocultural (C2/C3)
11 – Você não colocou (ou ao menos, não deixou claro) a ação que os criadores de conteúdo digital devem fazer, e infelizmente para o ENEM, a falta desse elemento caracteriza zero na competência 5 (minha sugestão seria colocar da seguinte maneira: “conclui-se que os criadores de conteúdo digital devem se posicionar contrários aos discursos de ódio, através de …” – se colocasse assim, com certeza você receberia 200 nessa competência, e no total teria a nota 920)
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Competência 1: 200
Competência 2: 200
Competência 3: 160
Competência 4: 160
Competência 5: 0
— Nota final: 720 —