Direitos e vulnerabilidade: os desafios dos jovens no Brasil do século XXI

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   Conforme previsto na Constituição Federal de 1988, incube à família, ao Estado e à sociedade garantir os meios – como alimentação, educação e saúde – para que as crianças e adolescentes se desenvolvam de maneira digna, saudável e segura. Entretanto, na contemporânea realidade brasileira, a precariedade na fiscalização e efetivação das leis corrobora a violação nos direitos dos jovens e a desvalorização moral desses cidadãos. Sob esse viés, é indubitável que o elevado grau de desigualdade social no país acrescido da negligência governamental perante questões educacionais implicam desfavoravelmente nos direitos da parcela populacional supracitada, de modo que amplie a vulnerabilidade juvenil no Brasil.

   Em primeira análise, há de salientar que a desigualdade social é uma realidade presente no território nacional desde o período colonial, sendo um fator lamentável que conduz uma fração do corpo social a condições de extrema pobreza. Nesse contexto, ocorre a intensificação nos índices de violência, decorrente da precária qualidade de vida existente em comunidades periféricas e a percepção destas de que são invisíveis sob os olhos do governo. Tal processo é nocivo ao convívio social e, especialmente, ao desenvolvimento dos jovens, uma vez que 19% das vítimas de homicídio no país são cidadãos de até 19 anos – segundo o Cenário da Infância e do Adolescente no Brasil -, o que além impactar negativamente na expectativa de vida da população, torna-se um impasse para a segurança nacional.

    Ademais, a negligência do Estado em relação aos aspectos culturais e, sobretudo, educacionais, contribui com a intensificação da vulnerabilidade do jovem brasileiro. Nesse sentido, evidencia-se que a carência nos investimentos direcionados a educação – como na construção de novas creches, escolas e universidades públicas – impactam direta e negativamente no acesso à informação e no futuro desse cidadão, posto que o baixo nível de qualificação dificulta o acesso no mercado de trabalho. Dentre essa perspectiva, consoante a teoria do filósofo Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”, faz-se de suma importância a necessidade de que medidas sejam tomadas a fim de solucionar o impasse.

     Portanto, cabe ao Ministério da Educação e ao Ministério da Economia, em parceria com o Estatuto da Criança e do Adolescente, intensificar os investimentos direcionados a educação por meio da construção de novas Instituições de ensino em áreas periféricas, a partir da aquisição de renda através de campanhas publicitárias nos meios de comunicação sobre a conscientização dos direitos das crianças e adolescentes. Somente assim a ampliação ao acesso às escolas será concretizada, de modo que a violência seja reprimida e os direitos dos jovens previstos na Constituição Federal sejam amplamente respeitados, tornando-os, consequentemente, menos vulneráveis em esfera nacional.

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2 Correções

  1. 1 PARÁGRAFO:
    – ACHEI PROVEITOSO O USO DA CONSTITUIÇÃO.
    -A TESE FICOU CLARA.
    -MAS SÓ UMA DICA! : EVITA COLOCA PARAVRAS COM FINAIS FONÉTICOS SEMELHANTES PRÓXIMAS UMA DA OUTRA, COMO EM “…ALIMENTAÇÃO, EDUCAÇÃO…” E EM “… FISCALIZAÇÃO E EFETIVAÇÃO” ( ISSO SE CHAMA ECO E TE PREJUDICA UM POUCO NA REDAÇÃO).
    – LEMBRAR DO PARALELISMO! ( “…AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES…)- FALTOU O (OS) ANTES DE ADOLESCENTES.
    -ACREDITO QUE ANTES DE ACRESCIDO POSSUI UMA VÍRGULA.
    – A REGÊNCIA DE PERANTE, (…PERANTE A(S)…)
    -“…CORROBORA A VIOLAÇÃO…”, É NECESSÁRIO OU A CRASE OU A SUBSTITUIÇÃO PELO “PARA”.
    “…E A DESVALORIZAÇÃO MORAL DESSES CIDADÃOS…” –> “…E (NA) DESVALORIZAÇÃO MORAL DESSES CIDADÃOS…”

    2 PARÁGRAFO:
    -O “…HÁ DE SALIENTAR…” NÃO FOI MUITO BEM UTILIZADO.
    – “…CORPO SOCIAL A CONDIÇÕES…” –> “…CORPO SOCIAL (AS) CONDIÇÕES…”
    – “…INTENSIFICAÇÃO NOS ÍNDICES…” –> “…INTENSIFICAÇÃO (DOS) ÍNDICES…”
    – INVÍSIVEIS SOB OS OLHOS DO GOVERNO, DEVE ESTAR ENTRE ASPAS, POIS É UMA METÁFORA.
    – TAL PROCESSO(,)
    -CUIDADO COM REPETIÇÕES DE PALAVRAS AO LONGO DE TODO O TEXTO!

    3 PARÁGRAFO:
    -“…CONTRIBUI COM..” –> “…CONTRIBUI (PARA)…”; O COM DEPOIS DO VERBO CONTRIBUIR, SÓ É USADO NO SENTIDO DE COM QUE AQUILO FOI FEITO A CONTRIBUIÇÃO, E O PARA É USADO QUANDO INDICA UMA PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO.
    – A CITAÇÃO DE IMMANUEL KANT NÃO FOI TÃO PRODUTIVA, PORQUE NÃO FOI BEM RELACIONADA, TALVEZ SE COLOCAR ELA NO PERÍODO ANTERIOR FIQUE MELHOR!

    4 PARÁGRAFO:
    – NÃO TEM VÍRGULA ANTES DE INTENSIFICAR.
    – “…DIRECIONADOS A EDUCAÇÃO(,) POR MEIO…”
    – “…AQUISIÇÃO DE RENDA (COM) CAMPANHAS…”
    – SUGERIR A CONSCIENTIZAÇÃO NÃO É RECOMENDADO, POIS SE LIMITA AO SENSO COMUM E NÃO PRODUTIVO.
    – “…SOMENTE ASSIM(,)…”
    – POSSUI O 5 ITENS COBRADOS PARA SE TER UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO COMPLETA.

    C1:120
    C2:160
    C3:160
    C4:160
    C5:160
    TOTAL: 760

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  2. Acho que ficaria de melhor entendimento :
    “Conforme previsto na Constituição Federal de 1988, incube à família, ao Estado e à sociedade garantir direitos como a alimentação, educação e saúde para que, assim, crianças e adolescentes se desenvolvam de maneira digna, saudável e segura.”

    Quando eu leio sua introdução entendo que seu Argumento 1 é “precariedade na fiscalização e efetivação das leis “, mas na verdade você foca na precariedade. Sua tese está desorganizada, sugiro que observe bem seus argumentos de cada paragrafo e a reformule, ademais, na reformulação tente condensar mais as informações e só colocar o necessário, acredito que sua redação ultrapasse 30 linhas.

    No geral, sua redação boa, mas você pode perder pontos devido aos desvios citados.

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