Dinâmica da população e questões demográficas

A população mundial não possui a mesma dinâmica que a do século XX. Houve significantes mudanças que culminaram na redução da taxa de natalidade, e aumento da quantidade de pessoas idosas. Diante desse novo panorama, algumas políticas públicas carecem de alterações para adaptar-se as metas e os objetivos à sociedade.
A nova dinâmica demográfica requer atenção direcionada para atender o mínimo existencial, garantia essa que é descrita na Constituição Federal. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE),a população brasileira é composta por mais de 208 milhões de pessoas, porém, em 2014, tivemos um acréscimo de 0,86% da taxa de natalidade, esse percentual, comparado a anos anteriores, é considerado baixo. Pode-se justificar essa mudança devido ao contexto contemporâneo, no qual a mulher está se inserindo no mercado de trabalho, na política, nos cursos superiores, entre outras atividades. Isso gerou a falta de disponibilidade, no tempo da mulher, para engravidar e conjugado a isso tivemos o avanço na medicina com os métodos contraceptivos.
Ademais, acrescenta-se, por outro lado, o aumento da população idosa e com ela vêm os desafios para atender as necessidades básicas como: alimentação, saúde, lazer, previdência etc. Verifica-se que há áreas da economia que não dá conta, por exemplo, a Previdência Social, pois o sistema securitário depende de contribuições de de jovens e adultos para arcar com os benefícios, mas devido ao estreitamento da base da pirâmide, a Previdência encontra-se deficitária.
Diante das informações apresentadas, é preciso que haja incentivos por parte do governo para que aumente a quantidade de mulheres grávidas no país e, por consequência, a população. Mas não basta só isso, é necessário fomentar políticas públicas e adotar medidas extremas a fim, não só aumentar o quantitativo demográfico, mas também garantir qualidade de vida digna para crianças, jovens e idosos.