O momento de escolher uma profissão é, muitas vezes, repleto de angústia e incertezas para os jovens. A ausência de orientação vocacional e a desigualdade socieconômica entre estudantes interferem diretamente no cenário brasileiro.
No filme infantil “Viva: a vida é uma festa”, Miguel, personagem principal, sofre ao ter que decidir entre seguir o sonho de ser músico ou trabalhar na sapataria de seus pais. Ao comparar a animação com a contemporaneidade, nota-se que o dilema da escolha profissional é a realidade de muitos jovens brasileiros. O problema ocorre tanto pela pressão exercida por parte dos familiares quanto pelo medo de não se adequar ao atual mercado de trabalho.
Entretanto, as condições socioeconômicas interferem fortemente na escolha de uma profissão. Partindo do pensamento pedagogo Silvio Bock, a escolha profissional só assume uma maior importância quando o modo de produção capitalista se instala de forma definitiva. Diante disso, a profissão escolhida tende a ser aquela que possui boa renumeração, mesmo que ela possa levar uma insatisfação profissional. Uma pesquisa realizada pelo MEC atesta que 50% dos alunos abandonam as faculdades após frustar-se com o curso escolhido.
Logo, o Ministério da Educação, deve realizar workshops nas escolhas, trazendo profissionais de diversas áreas, com o intuito de que os estudantes possam retirar as suas dúvidas e conhecer as carreiras que pretendem seguir mais de perto. Em segundo plano, promover palestras entre responsáveis e psicólogos, com objetivo de orientar a familia sobre como agir diante das decisões de seus filhos.
Choclet
Oi, boa noite, não sou especialista, mas vou tentar corrigir sua redação, ok?
– Introdução: apesar de você ter explicitado sua tese, faltou desenvolvimento. Sempre é interessante começar o parágrafo de introdução já utilizando um repertório, nesse caso, você poderia ter utilizado “Viva: a vida é uma festa”.
– D1: falta de tópico frasal: sempre (com exceção da introdução, onde o tópico frasal é a sua tese) comece o parágrafo com o assunto central dele, que, pelo que eu entendi, seria a falta de orientação vocacional, então poderia ficar, por exemplo: Em primeiro lugar (conectivo), nota-se na contemporaneidade uma pressão exercida nos jovens, por parte da família, de se adequar ao atual mercado de trabalho. Então você poderia explicar as dificuldades do mercado de trabalho, a falta de orientação e apoio psicológico, etc.
D2: bons repertórios, apesar de estarem um pouco jogados no meio do parágrafo. Acho que ficaria melhor se, mesmo que não esteja na frase tema da redação, você tivesse um foco maior no Brasil. Além disso, sempre é interessante, para o texto ficar mais convincente, citar exemplos práticos do problema, por exemplo, você poderia ter dito que profissões mais bem remuneradas, COMO medicina, engenharia e direito, acabam sendo mais escolhidas.
– Conclusão: faltou colocar o meio e a finalidade, sugiro usar conectivos que colocam esses elementos em evidência (por meio de, com a finalidade de, afim de, etc). Ademais, achei a segunda proposta de intervenção desnecessária, já que você já havia dito praticamente a mesma coisa na primeira. Seria bom se você desenvolvesse melhor uma ideia central ou se resolvesse todos os problemas que propôs durante o texto (falta de apoio e falta de condições financeiras).
– Geral: Sugiro estudar mais o uso de conectivos e a estrutura do texto dissertativo-argumentativo, para não perder pontos na coerência textual. Uma dica é fazer um esqueleto/rascunho da redação antes de começar a escrever, para organizar melhor as ideias.
~ Boa sorte, continue estudando s2
Flávia1837
Usei o cira para corrigir sua redação, visto que não sou profissional. De acordo com o site sua pontuação é 680. Não sei se no papel sua introdução ficou maior, dizem que são 5 linhas no mínimo, porém você colocou o principal que é o recorte temático e as suas duas teses, então vai de sua escolha. No seu desenvolvimento 1 faltou a consequência, você explicou como e por quê ocorre, mas faltou o que isso gera. No início do seu D2 poderia ter usado outro conectivo, como “ademais” ou “outrossim”. Fora isso, adorei a sua conclusão, sua proposta é criativa e plausível.