O filme “Viva, a vida é uma festa”, da Disney, apresenta uma nova perspectiva sobre a morte, mostrando que a cultura mexicana lida de modo leve com a passagem de alguém para um outro mundo. Fora da ficção, é possível notar que diferentemente dessa cultura, o enfrentamento do luto na sociedade brasileira é exercido de modo mórbido e sombrio, o qual possui como agravantes a impaciência do mundo moderno e a invisibilidade dada ao problema por ser considerado um tabu. Devido a isso, é imperiosa a análise dos fatores que agravam esse quadro.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a rapidez da atualidade é um dos grandes motivadores para o difícil enfrentamento do luto. Nesse sentido, o mundo contemporâneo necessita de soluções rápidas e práticas, para que não atrapalhem o cotidiano lotado dos brasileiros. Sob essa ótica, o filósofo contemporâneo Fabrício Carpinejar, afirma em uma das suas entrevistas, que a dor do luto é como uma panela de pressão, é necessário deixar a fumaça sair aos poucos, pois é um processo lento que requer paciência. Desse modo, como vive-se na sociedade dos impacientes, a dor do luto é muito maior pela necessidade de que ela suma depressa, causando consequências piores para a saúde mental dos indivíduos, a exemplo da doença do século: a depressão.
Ademais, é nítido que os obstáculos que os cidadãos possuem para enfrentar o luto são causados pela morte ser um tabu no âmbito social. Em vista disso, não são frequentes nas escolas debates acerca da morte e como lidar com o luto, por ser um assunto considerado restrito e relacionado com sentimentos ruins. Nesse viés, o poeta pós-modernista, Manoel de Barros desenvolveu a “teologia do traste”, que consiste em dar valor às situações ignoradas. Desse modo, trabalhar acerca do luto pode auxiliar os estudantes a enfrentarem o sofrimento que um dia terão que viver, assim, é possível evitar grandes dores e obter uma geração mais experiente e preparada para adversidades futuras.
Portanto, medidas são necessárias para resolução desse impasse. É dever do Ministério da Educação, órgão responsável pelo sistema de ensino brasileiro, por meio de palestras, garantir que os alunos debatam sobre como lidar com a morte de forma leve, para que doenças mentais não se alastrem na sociedade. Junto disso, cabe à Mídia, por via de propagandas, conscientizar os cidadãos sobre a necessidade de discutir sobre morte, a fim de preparar os indivíduos para futuras experiências de luto e como enfrentá-lo de maneira aprazível, como no filme da Disney.
mylle3008
O filme “Viva, a vida é uma festa”, da Disney, apresenta uma nova perspectiva sobre a morte, mostrando que a cultura mexicana lida de modo leve com a passagem de alguém para um outro mundo. Fora da ficção, é possível notar que diferentemente dessa cultura, o enfrentamento do luto na sociedade brasileira é exercido de modo mórbido e sombrio, o qual possui como agravantes a impaciência do mundo moderno e a invisibilidade dada ao problema por ser considerado um tabu. Devido a isso, é imperiosa a análise dos fatores que agravam esse quadro.
>>> sua introdução faz um bom encaminhamento das discussões futuras, o seu projeto de texto está bem estruturado.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a rapidez da atualidade é um dos grandes motivadores para o difícil enfrentamento do luto. Nesse sentido, o mundo contemporâneo necessita de soluções rápidas e práticas, para que não atrapalhem o cotidiano lotado dos brasileiros. Sob essa ótica, o filósofo contemporâneo Fabrício Carpinejar, afirma em uma das suas entrevistas, que a dor do luto é como uma panela de pressão, é necessário deixar a fumaça sair aos poucos, pois é um processo lento que requer paciência. Desse modo, (Troque por em contrapartida)❗ como vive-se na sociedade dos impacientes, a dor do luto é muito maior pela necessidade de que ela suma depressa, causando consequências piores para a saúde mental dos indivíduos, a exemplo da doença do século: a depressão.❗
>>> nesse parágrafo senti que a citação do filósofo ficou um pouco “solta”, sem um conectivo de relação entre essa informação e a informação seguinte. a cima coloquei uma sugestão de como você poderia melhorar para que isso não te prejudique na C2.
Ademais, é nítido que os obstáculos que os cidadãos possuem para enfrentar o luto são causados pela morte ser um tabu no âmbito social. Em vista disso, não são frequentes nas escolas debates acerca da morte e como lidar com o luto, por ser um assunto considerado restrito e relacionado com sentimentos ruins. Nesse viés, o poeta pós-modernista, Manoel de Barros desenvolveu a “teologia do traste”, que consiste em dar valor às situações ignoradas. Desse modo❗ (repetição de conectivo), trabalhar acerca do luto pode auxiliar os estudantes a enfrentarem o sofrimento que um dia terão que viver, assim, é possível evitar grandes dores e obter uma geração mais experiente e preparada para adversidades futuras.
>>> aqui está um exemplo perfeito de estrutura do desenvolvimento linear e completo:
PROBLEMA: TABU _____ CAUSA: ASSUNTO RELACIONADO A SENTIMENTOS RUINS ____ RESOLUÇÃO: SOCIEDADE MAIS EXPERIENTE COM TAIS AÇÕES.
Portanto, medidas são necessárias para resolução desse impasse. É dever do Ministério da Educação, órgão responsável pelo sistema de ensino brasileiro, por meio de palestras, garantir que os alunos debatam sobre como lidar com a morte de forma leve, para que doenças mentais não se alastrem na sociedade. Junto disso, cabe à Mídia, por via de propagandas, conscientizar os cidadãos sobre a necessidade de discutir sobre morte, a fim de preparar os indivíduos para futuras experiências de luto e como enfrentá-lo de maneira aprazível, como no filme da Disney.
>>> proposta de intervenção completa.
C1:200
C2:180 (pequeno desvio)
C3:200
C4:160 (jamais repita conectivos, a competência 4 é incisiva em se tratando disso).
C5:200
NOTA:940
bônus: vocês está próxima do mil, atente-se apenas para esses erros que foram alertados a você. parabéns pelo notão, continue assim. se gostou da correção, curte aí. 😀
pandasso
Não venho corrigir, pois não achei nenhum erro em toda a redação, mas sim parabenizar. Baseado no que eu sei sobre a estrutura de redações e gramática, a sua redação está impecável; acredito até que seja uma redação nota 1000. Caso você continue praticando após fazer o ENEM/vestibular que deseja, terá um futuro brilhante pela frente.
nerowasnasty
Não venho corrigir, pois não achei nenhum erro em toda a redação, mas sim parabenizar. Baseado no que eu sei sobre a estrutura de redações e gramática, a sua redação está impecável; acredito até que seja uma redação nota 1000. Caso você continue praticando após fazer o ENEM/vestibular que deseja, terá um futuro brilhante pela frente.