DIFICULDADE DO AUMENTO DE DOAÇÃO DE ORGÃO NO BRASIL

  “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De maneira análoga ao trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade, é possível estabelecer uma relação entre as pedras no caminho e as desafios enfrentados na dificuldade do aumento da doação de orgão no Brasil. Nesse contexto percebe-se a configuração de um problema de contorno específicio, em virtude da educação deficitária e da falta de campanha gorvenamental.

  A princípio, a educação deficitária caracteriza-se como um complexo dificultador. Nesse sentido, segundo Kant, “O homem é aquilo que a natureza faz dele”. De acordo com essa perspectiva, se as pessoas não tem acesso à informação séria sobre a doação de orgão no Brasil, sua visão será limitada, o que dificulta a erradicação do problema.

  Outrossim, surge a questão da falta de campanha gorvenamental que intesifica a gravidade do problema, Conforme Aristóteles, a política tem como função preservar o afeto entre as pessoas de uma sociedade. Contrariarmente, no Brasil, a dificuldade do aumento da doação de orgão não encontra respaldo político necessário para ser solucionado, o que dificulta a resolução da questão.

  Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Para que isso ocorra, o MEC deve desenvolver palestras em escolas, a serem webconferenciadas nas redes sociais desse orgão, por meio de entrevistas com especialistas no assunto, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o tema e erradicar esse problema. Por fim, é preciso que a comunidade brasileira olhe para a problemática com mais empatia, pois, como descreveu o poeta Leminki, “Em mim, eu vejo o outro”.