Diferentes interesses de empresas e clientes e os limites da privacidade digital

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É visível que a tecnologia vem impactando a relação de cliente e empresas, a utilização de aparatos digitais para facilitar e melhorar o conforto do cliente por empresas têm sido cada vez mais difundidos, mas apesar de todas essas melhorias, empresas de má índole acabam utilizando a tecnologia para obter e violar a privacidade dos clientes para fins benéficos próprios.

A privacidade é um direito básico de cada indivíduo, garantida no Art 5° da Constituição Brasileira de 1988. Por essa justificativa, se torna mais urgente declarar que as empresas trabalhem para preservar os dados pessoais de seus clientes, uma vez que a utilização desses dados para benefício próprio e de má fé, ferem diretamente um princípio constitucional. Entretanto, atualmente há diversas empresas na Internet a se preocupar somente na obtenção de dados para melhorar suas estratégias de marketing, obter mais lucros em cima da privacidade de seus clientes, e como muitos intitulam a Internet como “um lugar sem leis”, essa ação não é só normalizada como frequentemente utilizada sobre o aspecto de impunidade existente na utilização dos meios digitais, não é difícil encontrar todos os dias notícias de golpes nas redes que deixam sequelas continuamente em suas vítimas, sejam elas psicológicas ou financeiras.

Com esse cenário, tornou-se necessária a criação de leis que retratavam diretamente as ações cometidas na Internet e as puni-se de forma certa. Porém, a primeira lei a ser estabelecida foi somente em 2012, conhecida como Lei Carolina Dieckmann, onde surgiu depois da atriz ter seus arquivos e fotos intimas roubadas por cibercriminosos e sofrer ameaças e chantagens por tais, onde foi marco para diversas discussões, até que em 2018 a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) foi promulgada. Apesar de todo esse desenvolvimento, dados de clientes ainda são utilizados de forma errônea sem seus tutores saberem.

Dessa forma, a especialização das leis, como foi a LGPD, é necessário para garantir e dar segurança para os clientes, assim como não só as empresas como governo incentivar a utilização de empresas transparentes que foquem nesse preservação de seus clientes. Assim como aponta Beatriz Garcea, a privacidade digital é um conceito muito importante no marketing, cada vez mais, os clientes prezam por sua privacidade e esperam que as empresas saibam respeitar esses limites.

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1 Correção

  1. ótima redação com bastantes exemplos e argumentos, porém você só se esqueceu de pôr os operadores argumentativos nos desenvolvimentos 1 e 2. cuidado na hora de colocar seus argumentos sempre deixe ele com 3 ou 4 períodos não faça mais que isso. Isso pode tornar o texto cansativo. Fora isso esta bom

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