Diferentes interesses de empresas e clientes e os limites da privacidade

Antes de mais nada, o modelo da minha redação segue o modelo do banco do Brasil, onde não há necessidade de conclusão com alternativas claras e sustentáveis para a solução do problema abordado, dito isso, segue a redação:

 
No filme “The Takeover”, um grupo de hackers invade e rouba dados do servidor de uma empresa de ônibus autônomos, a fim de repassá-los ao governo chinês. Embora seja uma obra fictícia, a produção cinematográfica possui grande semelhança com realidade atual, uma vez que apresenta os riscos de falhas na segurança digital. Logo, torna-se necessária a discussão sobre a importância da proteção de dados e o direito à privacidade.

Em primeiro lugar, cabe destacar que muitas vezes as pessoas possuem uma falsa sensação de segurança na internet, visto que, ao longo do tempo, criou-se uma normalização do uso de dados por empresas, a fim de facilitar programas de marketing e algoritmização online. Na frase “Uma das principais características da cultura é tornar normal o que não é”, Leandro Karnal explica bem o porquê das atitudes supramencionadas.

Ademais, não fica totalmente clara a segurança dos dados armazenados na rede, tendo em vista o alto número de crimes cibernéticos sofridos, principalmente, no Brasil, que em 2021, segundo a consultoria alemã Roland Berger, ficou na 5º colocação de países que mais sofrem ataques cibernéticos no mundo. Além disso, muitos sites tornam o compartilhamento de dados obrigatório, desta forma o usuário não tem alternativa caso queira utilizá-los.

Diante disso, faz-se necessária a busca de alternativas que possam trazer mais segurança aos dados privados e melhorar regulamentação o uso dos mesmos pelas empresas. Além disso, torna-se indispensável a não obrigatoriedade do compartilhamento de dados, a transparência quanto ao uso dos dados e de seu armazenamento, tendo em vista que todos têm direito à privacidade e a escolha de compartilha-la ou não.