Diferença entre desinformação e fake news

      Na medida em que os meios digitais tonaram-se mais populares e acessíveis, o comportamento dos usuários desses veículos de comunicação mudou significativamente. Logo, certos indivíduos começaram a propagação de informações enganosas a fim de prejudicar algo ou alguém. Isso se assemelha ao ocorrido na franquia de livros e filmes “Harry Potter” na qual o protagonista, durante uma competição, foi alvo das chamadas “fake news”.

Mormente, o termo supracitado tornou-se recorrente nos últimos anos e pode mudar o rumo de uma sociedade, visto que essas informações se propagam rapidamente. Entretanto, essa conjuntura não deve ser confundida com a desinformação que ocorre sem maliciosidade na maioria dos casos. Esta, por exemplo, associa -se à falta de revisão daquilo que foi compartilhado, aquela, à disseminação intencional de informações falsas.

Outrossim, a questão é acentuada pela não checagem, por parte do usuário, das fontes presentes nas notícias. Segundo Chuang Tzu, pensador chinês, “Antes de entrar numa batalha, é preciso acreditar naquilo pelo qual se está lutando”. Assim, muitas pessoas aderem a algum movimento ou pensamento sem ao menos ter o pleno conhecimento daquilo que defendem.

Portanto, é imprescindível solucionar a questão das “fake news” e da desinformação no Brasil. O Poder Legislativo deve criar a “Lei da Segurança Digital” a ser aplicada por meio da contratação de especialistas tecnológicos (pagos com subsídios recolhidos de produtos e serviços do ramo digital). Ademais, publicidades divulgando tais punições presentes na lei acima e alertas acerca das informações falsas devem ser reproduzidas nos grandes veículos de comunicação digitais , nas escolas e universidades – com auxílio de ONGs – e nas grandes redes de televisão (do mesmo modo feito pelos partidos políticos nos períodos eleitorais).