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Desrespeito ao ECA:como lidar com essa questão?

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Na obra “Capitães de Areia”, o modernista Jorge Amado descreve a história de Pedro Bala, Professor, Gato, Sem Pernas e Boa Vida, crianças abandoadas por suas famílias, que crescem nas ruas de Salvador e vivem em comunidades praticando assaltos para sobreviver. Fora das obras literárias, com a criação do ECA, o número de crianças nessa situação reduziu. Entretanto, a negligência do poder publico o e a desinformação por parte dos cidadãos em relação aos seus direitos se tornaram os principais empecilhos para lidar com o desrespeito do ECA.

Em primeira análise, é necessário pontuar que a negligência do Estado em relação aos direitos estabelecidos é a principal causa de desrespeito do Estatuto. Segundo o ECA, “é dever do poder publico assegurar, com absoluta prioridade a efetivação dos direitos referentes à vida, a saúde…”, contudo, esses direitos são retirados de crianças e adolescentes, principalmente de áreas mais carentes. Nos municípios semiáridos, por exemplo, a Unicef aponta que mais de 10% das crianças com menos de 2 anos sofrem com a desnutrição. O considerado aceitável nessa faixa etária é de 4%. A falta de atenção do poder publico, evidencia uma desvalorização e marginalização do Estatuto.

Outro aspecto a ser abordado, é que a falta de informação dos direitos concedidos aos cidadãos bem como as crianças e adolescentes, faz com que esses direitos não sejam exigidos, logo não são aplicados corretamente. Rui Barbosa disse que quem não luta por seus direitos não são dignos deles, porem não é possível lutar por algo que não conhece. Como grande parte das famílias de comunidades brasileiras que tiveram seus filhos mortos, sem saber que é dever do poder público garantir a vida e a segurança das crianças e adolescentes brasileiros.

Portanto, para lidar com tais desrespeitos, o Ministério da Educação deve através de palestras regulares nas escolas, aborde a história do ECA e seus direitos para assim conscientizar crianças e adolescentes, para que possam lutar por seus direitos. Ademais, o Ministério da economia juntamente com o Governo Federal e o Ministério da Saúde deve encontrar o melhor caminho para um aumento da verba da saúde, para garantir uma boa infância as crianças brasileiras.

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3 Correções

  1. Desrespeito ao ECA: como lidar com essa questão?

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    Na obra “Capitães de Areia”, o modernista Jorge Amado descreve a história de Pedro Bala, Professor, Gato, Sem Pernas e Boa Vida, crianças abandoadas por suas famílias, que crescem nas ruas de Salvador e vivem em comunidades praticando assaltos para sobreviver. Fora das obras literárias, a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), reduziu o número de crianças nessa situação. Entretanto, a negligência do poder público e a desinformação por parte dos cidadãos em relação aos seus direitos se tornam os principais empecilhos para lidar com o desrespeito de crianças e adolescentes.
    Em primeira análise, é necessário pontuar que a negligência do Estado em relação aos direitos estabelecidos é a principal causa de desrespeito do Estatuto. Segundo o ECA, “é dever do poder público assegurar, com absoluta prioridade a efetivação dos direitos referentes à vida, a saúde…”, contudo, esses direitos são retirados de crianças e adolescentes, principalmente de áreas mais carentes. Nos municípios semiáridos, por exemplo, a Unicef aponta que mais de 10% das crianças com menos de 2 anos sofrem com a desnutrição. Sendo assim, a falta de atenção do poder público evidencia uma desvalorização e marginalização do Estatuto.
    Outro aspecto a ser abordado, é que a falta de informação dos direitos concedidos aos cidadãos, bem como as crianças e adolescentes, faz com que esses direitos não sejam exigidos, logo não são aplicados corretamente. Segundo Rui Barbosa, advogado, jornalista, jurista, político, diplomata e orador, quem não luta por seus direitos não são dignos deles, porém não é possível lutar por algo que não se tem conhecimento. Tal fato é observável em grande parte das famílias de comunidades brasileiras que tiveram seus filhos mortos, sem saber que é dever do poder público garantir a vida e a segurança das crianças e adolescentes brasileiros.
    Portanto, para amenizar a situação, cabe ao Ministério da Educação (MEC) fazer, através de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas mídias sociais e palestras didáticas nas escolas com o objetivo de abordar a história do ECA e seus direitos, para que assim crianças e adolescentes se conscientizem para lutar por seus direitos. Somente assim, o povo brasileiro estará a um passo a menos da igualdade e respeito universal.

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  2. Olá , perfeita essa citação do livro,parabéns .Porém, você podia deixar mais claro na tese que o eca não é respeitado, marque logo de forma bem clara e explícita.
    Faça uso de mais conectivos entre os períodos , isso conta pontos é deixa seu texto mais claro e coeso.
    A sua argumentação é boa, mas para melhorar ainda mais, você pode adotar uma estrutura fixa, por exemplo, fazer a citação, desenvolver causas,e no último período falar sobre as consequências.
    A intervenção faltou desenvolver o modo meio, explique melhor.
    Em geral está um bom texto, só esses detalhes a serem ajustados, espero ter ajudado

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  3. Olá, ao ler sua redação percebi alguns pontos: sua introdução está muito boa, com a apresentação da tese e a exemplificação da obra literária de Jorge Amado. O desenvolvimento ficou riquíssimo, demonstrando seus amplo repertório sociocultural e você manteve uma linha de argumentação forte. Sua conclusão também ficou boa com os meios de intervenção. Vi alguns erros ortográficos pelo texto, mas acredito que seja porque é editado. Nada demais. Continue treinando, parabéns.

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