Desperdício de alimentos no Brasil

Segundo a idéia planetária de Hans Johns “o homem tem o dever moral de preservar a natureza para futuras gerações”. No entanto, ao observar os índices elevados de desperdício de alimentos, é notório que, tal pensamento não tem sido executado com ênfase na prática. Nesse sentido pode-se afirmar que, a má gestão de alimentos e a falta de conscientização agravam essa situação.

Em primeira análise, deve-se ressaltar que o problema advém na maioria das vezes no transporte ou manuseio. Uma vez que, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que cerca de 1/3 do que é produzido, é perdido no caminho entre a colheita e o freguês, correspondente a 1,3 bilhões de toneladas. Portanto fica claro que a má gestão de alimentos é o maior causador do problema.

Ademais é fundamental apontar a falta de conscientização como impulsionador desse impasse. Logo que, conforme um estudo realizado pela universidade federal de Goiás (UFG) 40% do desperdício está localizado nas centrais de abastecimento, supermercados e consumidores. Desse modo, é incontestável que há falta de conscientização dos comerciantes e clientes.

Em virtude dos fatos mencionados é evidente que medidas são necessárias para combater tais obstáculos. Para isso é imprescindível que o governo, por meio de ONGS, deve concientizar as pessoas, com o objetivo que o desperdício diminua. Além de que, deve-se fazer leis, a fim de que haja multas para altos niveis de desperdício. Para que assim possa-se cumprir o dever moral de preservar a natureza para as futuras gerações.