No período da ditadura militar Brasileira (1964-1985), no governo de Costa e Silva, o então Ministro da Fazenda, Delfim Neto, ficou conhecido pela metáfora ” a economia é como um bolo, primeiro temos que fazer ela crescer para depois dividir”, tentando explicar com ela a crescente desigualdade econômica do país. Infelizmente esse “bolo” não foi dividido, e as desigualdades sociais do país é característica não só da atualidade, como também de todo o passado histórico. Dessarte torna-se premente analisar as principais causas dessa problemática: a ausência de políticas de distribuição de renda aliado a baixa qualidade do ensino do país.
Em primeira análise, é lícito postular que, de acordo com o coeficiente de Gini, modelo matemático utilizado para medir o nível de desigualdade de um país, o Brasil é o décimo país com o maior índice de desigualdade do mundo. Esse alto índice é explicado pelo ausência de políticas que visassem a inclusão social, a abolição da escravidão em 1988, por exemplo, foi feita sem nenhum amparo estatal, para os recém libertos, o que provocou a formação de uma grande classe marginalizada e sem acesso a recursos básicos. Assim é evidente que o estado contribuiu para os atuais índices de desequilíbrios existentes.
Outrossim, no livro Vidas Secas, do autor Modernista, Graciliano Ramos, é retratada uma família do sertão nordestino, que é obrigada a emigrar em busca de melhores condições de vida, o que revela um Brasil de contrastes. O processo de favelização é resultado das disparidades econômicas, por causa dos grande fluxo de pessoas que chegam, principalmente das zonas rural, em busca de trabalho, o que muitas vezes não o conseguem, pois para ingressar no mercado de trabalho, muitas vezes é necessário ter um bom nível de instrução. Desse modo, a ausência da Educação universal e eficiente, é fator preponderante para a manutenção das desigualdades.
Infere-se, portanto, que ações são necessárias para mitigar á atual conjuntura. Assim urge a necessidade de ação governamental, que por Meio do Ministério da Cidadania, identifique famílias em situação de vulnerabilidade e expanda para essas programa sociais, para auxílio de renda, podendo ser maior ou menor, a depender da situação de fragilidade, com o intuito de reduzir as desigualdades. Aliado a ação do Ministério da Educação, que deve, identificar, indivíduos em idade escolar para inseri-los novamente no sistema de ensino, e explicar-lhes por meio de aulas elucidativas a importância da educação para o ingresso no mercado de trabalho. Assim em médio a longo prazo o coeficiente de Gini irá indicar uma melhora, e o ‘bolo’ será finalmente repartido.
mariaclaraoliv
Olá, tudo bem?
Em primeiro lugar, quero deixar bem claro que só estou comentando para te auxiliar de maneira bem básica, pois não tenho o mínimo direito de julgar seu erros, tá bem?!
O único “probleminha” que realmente identifiquei foram alguns erros de ortografia e concordância (o uso do ”é” no lugar de “são”, por exemplo), bem superficiais, na verdade.
De modo particular, gostei da aplicação das palavras.
Boa sorte e parabéns!!!!!!!!