Desigualdade social no Brasil: um desafio a ser superado

    O Artigo 5 da Constituição Brasileira diz que todos são iguais perante a lei, com direito à igualdade, à segurança e à propriedade. Entretanto, esses direitos são violados, uma vez que há dificuldades, enfrentadas principalmente pela sociedade miserável, sem o devido apoio governamental. Assim sendo, diversas medidas precisam ser tomadas para tentar combater esse problema, incitando uma maior atenção do Poder Público, juntamente aos setores socialmente engajados.

   Em primeira análise, vale destacar que ações de ignorância por parte dos governantes em relação às minorias não é um advento da contemporaneidade. Sófocles já nos contou de tal façanha na pessoa de Édipo que, diante das atrocidades contra sua nação e família, preferiu cegar-se a enfrentar a situação caótica em que estavam. Não obstante, no Brasil, frente o problema de criar alternativas para diminuir a desigualdade social, os governos preferem ignorar o fato a criarem leis que protejam os direitos desta parcela da população. Isso se ressalta frente aos problemas enfrentados pela parcela miserável sem a devida assistência governamental.

    Em segunda análise, ressalta-se que algumas ações já foram tomadas, como a criação do Programa Bolsa Família em 2003, que transfere um pequeno auxílio para famílias que têm baixa renda. Todavia, a medida tomada até então não foi suficiente para inibir essa problemática, quando ainda se encontra pessoas em estado de miséria, vivendo em cortiços. Outrossim, a falta de comunicação dos pais e das escolas com os jovens sobre o assunto é um agravante do problema, aumentando as possibilidades de estes agirem de maneira desrespeitosa.

    Diante disso, para combater a desigualdade social no Brasil, cabe ao Governo intensificar esforços, criando programas de auxílio que cumprirão com os direitos da parcela miserável. Ademais, é necessária a criação de campanhas midiáticas governamentais de conscientização, com o apoio da imprensa socialmente engajada, e a divulgação destas através dos diversos meios de comunicação e das redes sociais, que mostrem a importância de praticarem a igualdade no país. Além disso, a participação das instituições formadoras de opinião é de grande importância para a educação dos jovens conscientizando todos a não praticarem a desigualdade, com as escolas realizando palestras e seminários sobre o assunto e as famílias intensificando os diálogos em casa.