No livro ”A Seleção”, da autora Kiera Cass, é retratado um reino onde a sociedade é dividida por castas, sendo 1 a mais alta e 8 a mais baixa. Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada pela escritora pode ser relacionada à desigualdade social no Brasil. Logo, convém ressaltar que essa problemática se dá aos baixos salários e a má alfabetização da população, além da dificuldade de acesso aos serviços sociais básicos, tais como a educação, saúde, transporte público e saneamento básico.
Em primeira análise, vale ressaltar que, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), as transferências do programa Bolsa Família são responsáveis por 13% da redução da desigualdade do país, porém, estima-se que 16 milhões de pessoas ainda permanecem na pobreza extrema. Isso se torna efetivo por consequência dos baixos salários oferecidos a troco de uma alta carga horária, além do fato do desemprego estar mais ocorrente à aqueles que não tem um nível de estudo alto. Similarmente ao Coeficiente Gini, desenvolvido pelo estatístico italiano Corrado Gini, na qual teve um aumento considerável em 2017, sendo a crise econômica e o desemprego seus maiores motivadores.
Ademais, segundo Katarina Tomasecski, relatora especial da ONU, a educação é a chave para abrir outros direitos humanos, isto é, com a educação, a conquista aos direitos se torna mais rápida e fácil. Outrossim, presencia-se a falta de acesso à qualidade de vida, que acontece decorrente a irresponsabilidade por parte do governo e a falta de eficácia do artigo sexto da Constituição de 1988, que prevê o direito à educação, saúde, trabalho, moradia, e assistência aos desamparados.
Portanto, é mister que o Estado tome previdências para amenizar a desigualdade social. Para isso, urge que o Ministério da Economia, em parceria com o Ministério da Cidadania, destine verbas para a criação de um novo programa, intitulado Direito Popular Social, para o aumento da renda de famílias abaixo da linha de pobreza e aplique a eficiência do artigo sexto da Constituição Federal. Somente assim será possível conter a desigualdade social.
anapradoo
Olá, boa tarde!! Segue minhas considerações:
Introdução: Gostei bastante. Consigo visualizar as teses e o início de um projeto de texto.
Uma obs.: se sua tese é que a desigualdade se da pela má alfabetização acho que não precisaria “…tais como a educação…”.
D1: Falta um tópico frasal. Acho bastante importante introduzir a tese que será desenvolvida, fortalece o projeto. Achei que no 2º repertório você poderia deselvolvê-lo melhor, ficou subentendido. Mostrar o que esse coeficiente mede… por exemplo. e relacionar com o baixo salário, talvez => já que em sua tese (perdão se eu entendi errado) você defende que uma das causas são os baixos salários. Dessa forma, você poderia focar mais em argumentar essa questão.
D2: Novamente, falta de um tópico frasal. Eu colocaria “Em segunda análise”, a não que no D1 eu começasse por “Primeiramente”. Cuidado!! Em nenhum momento você citou o tema, ou relacionou as informações pontuadas com o assunto. Além disso, na introdução você coloca que a desigualdade ocorre devido a uma “má alfabetização” mas em seu desenvolvimento, não há nenhum fato, prova, ou argumente que comprove essa sua tese.
Conclusão: Em minha visão faltou o “Como”. Outra dica, sempre retome a sua introdução, às informações de repertório que você colocou. Isso fará com que todo o texto esteja interligado.
Bom, desculpa não colocar a nota, mas não analiso erros ortográficos (por sofrer com eles ainda).Mas sua redação é boa, vc está em um ótimo caminho!! Espero ter ajudado de alguma forma :)