Desigualdade social em questão no Brasil

(alguém pode dar nota)

Ao longo do processo de formação da sociedade brasileira, durante o período colonial, a região do Nordeste foi duramente abandonada pelos grandes latifundiários devido à crise da cana-de-açúcar, despertando a extrema pobreza na região. Analogamente, nos dias atuais, as desigualdades sociais encontram-se em ascensão no território nacional, prejudicando a vida dos indivíduos. Diante disso, é necessário analisar a má distribuição de renda e a negligência estatal como agravantes do problema.

Em primeira análise, cabe evidenciar que questões remunerativas limitam os direitos básicos sociais. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o oitavo país com maior índice de adversidades econômicas e socias no mundo. Desse modo, a diferença de capital em determinados grupos – uma vez que o dinheiro encontra-se acumulado nas mãos de poucos- faz com que grande parte do corpo social esteja sujeita à condições precárias no modo de vida. Nesse sentido, a falta de oportunidades na população carente garante a manutenção de um ciclo vicioso, na qual os cidadãos privilegiados possuem acesso a boas escolas, faculdades e consequentemente, bons empregos, enquanto as pessoas marginalizadas perante a sociedade sofrem diariamente com esta distinção.

Ademais, vale ressaltar que a ineficiência governamental contribui exponencialmente para que a igualdade coletiva esteja longe de ser atingida. Segundo o filósofo Thomas hobbes, é dever do Estado garantir o bem-estar social, sobretudo, dos indivíduos, o que na prática não acontece, em razão da má administração dos recursos públicos, não atendendo as necessidades da cidadania. Nessa perspectiva, além de causar disparidades ao povo, a falta de investimentos ocasiona a um atraso na economia nacional, de modo que a falta de empregos não permite o avanço econômico do país, resultando em uma ascendência gradativa no contraste entre as classes brasileiras. Nesse âmbito, nota-se o que a solução deste imbróglio está longe de ser alcançada.

Depreende-se, portanto, que medidas são necessárias para diminuir a desigualdade social no Brasil. Logo, cabe ao Tribunal de Contas da União direcionar dinheiro por intermédio dos Municípios Estaduais para a criação de infraestrutura, por meio de obras públicas – como saneamento básico, melhorias nas escolas e hospitais- a fim de aprimorar a qualidade de vida populacional. Além disso, é dever do Ministério do trabalho criar e oferecer gratuitamente cursos capacitantes, por meio de campanhas semestrais com o objetivo de ofertar aptidão aos indivíduos na busca por melhores empregos, aprimorando assim, seu quadro financeiro. Desta forma, passos importantes serão dados na solução desta problemática.