Iniciante

Desigualdade social

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Desde o iluminismo entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a desigualdade social, no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática e o problema persiste intrinsecamente ligado a realidade do país, seja pela diferença enorme do status social de uns, seja pelas bases educacionais disponibilizadas a uns em relação a outros.

É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles,a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. No entanto,é possível percebe que no Brasil, a classe mais privilegiada, que possui mais renda e mora incondicionalmente bem rompe essa harmonia, haja vista que aquele que possui mais fica por cima e a minoria que não tem o suficiente fica por baixo.

Além disso,destaca-se o poder político como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar,dotada de exterioridade,generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento observa que,o poder político dá muita pouca oportunidade das pessoas trabalharem e estudarem de maneira direta,dando a classe alta poderes para impor melhores escolas e trabalhos,impulsionando uma maior desigualdade social.

É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de um mundo melhor. Destarte, o poder político deve proporcionar melhores bases educacionais, promovendo uma igualitária educação e conseguentemente igualdade para todos. Como já dito por Paulo Freire, a educação transforma pessoas e essas mudam o mundo. Logo o Ministério da Educação (MEC),deve instituir nas escolas palestras que discutam o combate a desigualdade social, distribuindo cartazes e panfletos alertando as consequências e as causas,a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras,assim como na alegoria da caverna de Platão.

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3 Correções

  1. Você priorizou muito as citações de pensamedores ao embasar sua tese e argumentação em detrimento de um conteúdo mais amplo com o uso de dados estatísticos, citações atuais acerca da estrutura da sociedade, além de pecar, em algumas ocasiões, quanto à pontuação e concordância. Ademais, é bom dar uma olhada na sua argumentação e, sobretudo, na sua conclusão.

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  2. Você começou bem o texto com bons argumentos.
    Seu desenvolvimento teve ótimas ideias com citações e com bastante argumentos bem elaborados
    Porém houve um destaque grande em sua citações, ou seja, deu prioridade para as citações.
    Sua conclusão poderia ter sido mais especificada, mas sua proposta de intervenção esta excelente. Deve-se tomar cuidado com erro de acentuação
    erros de pontuação. Observar quando usar a crase para não haver erros

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  3. 1° parágrafo: o argumento acerca da desigualdade social está muito bem elaborado e foi bem desenvolvido na introdução. Houve apenas um desvio gramatical: a crase.
    2° parágrafo: foi um parágrafo muito bem escrito e a citação do filósofo catacteriza um bom repertório sociocultural e capacidade de estabelecimento de correlatos entre fatos históricos e o tema em questão. Houve um desvio no verbo “perceber”.
    3° parágrafo: esse parágrafo foi bem estruturado e houve a citação de um sociólogo. Poderia ter desenvolvido um pouco mais na questão do modo como as instituições impactam na acessibilidade dos indivíduos aos meios culturais e educacionais. Houve um desvio pela falta de uma crase e uma vírgula utilizada inadequadamente.
    4° parágrafo: a proposta de intervenção está muito boa, mas poderia ter especificado quais seriam os agentes da ação: quem iria promover as palestras nas escolas?
    I – 120
    II – 200
    III – 200
    IV – 200
    V – 160
    Nota: 880

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