Desigualdade racial e as medidas de inclusão no Brasil (ENEM)

A série “Olhos que Condenam” – disponível no canal digital “Netflix” – apresenta a vida de cinco jovens que, por serem negros, são presos por um crime que não cometeram. Nesse contexto, observa-se que a desigualdade racial é um problema amplo e específico, visto que o julgamento da sociedade em relação à etnias diferentes, principalmente a negra, perdura no âmbito atual. Por conseguinte, percebe-se que a problemática se deve à perpetuação de um estereótipo que ainda se mantêm hereditário no Brasil.

A priori, o movimento conservador e extremista “Ku Klux Klan”, retrava a supremacia branca como a única válida e pura mediante à raça humana. Além disso, o intuito de preservar o padrão étnico na sociedade, fez com que esta utopia hostil disseminasse o ódio à população negra. Dessa forma, observa-se no âmbito hodierno o reestabelecimento da precarização racial que, explicitamente, contribui para o mau desenvolvimento do corpo social.

Ademais, tal discrepância faz com que a população negra seja vista como portadora de um crescente prejuízo que, amplamente, afeta aos cidadãos. Outrossim, é indubitável contestar que negros pagam, obrigatoriamente, por uma dívida histórica e inexistente. A diferença de salário, a dificuldade de encontrar um bom emprego e o racismo, são fatores que demonstram a escassez de direitos dignos e essenciais que devem ser oferecidos à todo cidadão.

Em suma, é imprescindível que o Governo Federal em conjunto com o Ministério da Defesa, promova abertamente a inclusão e proteção da população negra na política, por meio da inserção igualitária de representantes da etnia branca e negra. Espera-se com essa ação que os cidadãos negros adquiram a defesa de seus direitos, a equidade social e a eliminação do estereótipo perpetuado.