Desenvolvimento econômico sustentável no Brasil

O filósofo francês Jean-Paul Sartre defende que, cabe ao ser humano escolher seu modo de agir, pois este seria livre e responsável. No entanto, percebe-se a irresponsabilidade da sociedade brasileira no que concerne à questão do desenvolvimento econômico, uma vez que este ocorre de forma pouco sustentável no país. Nesse contexto, observa-se que a presente situação reflete um cenário desafiador, intensificado tanto pelo silenciamento a respeito do problema quanto pela insuficiência governamental.

Em primeiro lugar, nota-se que a falta de debate é um impasse latente no problema. A esse respeito, a escritora Nadejda Mandelsem explica que ” o silêncio é o verdadeiro crime contra a humanidade “. Tal silêncio está presente no exercício escasso da abordagem e discussão, nas escolas e nas mídias sociais, no que tange a possíveis ações de promoção do crescimento da economia de maneira sustentável, visto que, muitas vezes, os recursos naturais existentes são explorados incansavelmente pelas grandes corporações. Dessa forma, esse panorama lamentável configura-se como um crime, passível de solução, à sociedade.

Além disso, é evidente a inércia estatal como outro fator preocupante. Sob esse enfoque, o filósofo grego Aristóteles disserta que a função primordial do Estado é a de promover o bem-estar social. Entretanto, na realidade brasileira, evidencia-se que tal premissa não é plenamente exercida, posto que muitas vezes o Governo não investe em medidas que promovam o desenvolvimento econômico sustentável. Desse modo, infelizmente, o bem-estar à sociedade não é assegurado.

Portanto, faz-se imprescindível intervir nessa problemática. Nesse sentido, cabe ao Governo Federal criar políticas públicas direcionadas à questão do desenvolvimento econômico de forma ecológica, ou seja, que cause poucos impactos ao meio ambiente, por meio do engajamento de empresas que atuam na área. Ademais, é dever do MEC divulgar essas ações nas mídias sociais e nas escolas. Assim, espera-se tornar o meio social mais responsável, conforme defendeu o filósofo Sartre.