A lei 2.313, de 1954, proíbe o descarte inadequado de lixo, pelo código Nacional da saúde. Embora a normativa esteja em vigor desde o século passado, o cenário brasileiro, na verdade, é outro. Assim mostra-se relevante pensar no descarte de lixo no país como um grave problema ambiental, uma vez que a falta de recursos e a dificuldade para encontrar uma área extensa configuram os maiores problemas desta perniciosa situação.
De início, é notório destacar a falta de recursos para a construção de aterros, já que o custo é absurdamente alto. Isso porque os municípios brasileiros não tem fonte de arrecadação própria, ficando à gestão dos resíduos dependente de recursos federais e estaduais. Prova disso recai segundo dados de um estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a obra de um espaço de descarte de grande porte, com capacidade para receber 2 mil toneladas/dia de de detritos, ou uma população de 2, 5 milhões de pessoas não sai por menos de R$ 525, 8 milhões.
Ademais, cabe ressaltar a dificuldade em encontrar uma extensa área para os descartes de resíduos que adote os critérios necessários. Esse contexto envolve o quão dificultoso é selecionar uma vasta extensão de terra que seja distante da cidade, com uma baixa porcentagem de contaminação do solo e da água, além da fauna e flora. Mediante tantas exigências, cerca de 60% das cidades brasileiras ainda utilizam lixões como disposição final, impactando a qualidade de vida de 77 milhões de cidadãos. Sendo assim, torna-se urgente reconhecer que esse cenário deve mudar.
Com o objetivo de alterar o descarte de lixo, é dever do Governo Federal e do Estado investir no processo de coleta seletiva, por meio das prefeituras e secretarias do meio ambiente, para que os resíduos recicláveis sejam enviados para o destino apropriado. Outrossim, cabe a sociedade civil o dever de separar os detritos domésticos antes de encaminhá-los para o despejo final, utilizando recipientes diferentes para cada tipo de material, orgânico e seco por exemplo, a fim de auxiliar na redução da problemática. Assim, e somente assim, a lei 2.313, baseada no código Nacional da saúde, fará jus ao espaço ocupado na constituição.
lucianosantoro
Reparei em algumas falhas de competência 4.
No último parágrafo procure começar com um elemento coesivo de conclusão, exemplos: “portanto”, “desse modo” ou “por fim”. Além disso, tente evitar o uso repetido de alguns elementos, por exemplo, você utilizou 4 vezes a palavra “assim”. No 1º parágrafo, por exemplo, você poderia mudar o “assim” por “nesse sentido” ou “nesse contexto”.
Ademais, o repertório que você utiliza no terceiro parágrafo, provavelmente, não seria contado pelos corretores, haja vista que você sempre precisa colocar as fontes desses dados, repare: no segundo parágrafo você escreve que é a fonte é a FGV, entretanto, no terceiro, isso não ocorre, tornando-o impreciso.
Sobre a competência 5: você fez 2 propostas de intervenção, correto?! A primeira, infelizmente, ficou sem detalhamento, que é algo obrigatório, você poderia escrever como esse investimento ocorreria (por exemplo, nas áreas mais afetadas do país com essa problemática). Já em sua segunda proposta, você faz um detalhamento perfeito, mas, infelizmente, não colocou o meio dessa ação – através de que a sociedade civil se organizaria para essa medida?
Por fim, observei poucos erros ortográficos: lembre de colocar a vírgula depois do “assim” no primeiro parágrafo e, também, colocar o “por exemplo”, no último, entre vírgulas!
Mas fica confiante, você fez uma redação muito boa, certeza que garantiria uma boa nota!
Espero ter ajudado :)
Volder
Competência 1: 140
Possui alguns desvios gramaticais ao longo do texto.
Competência 2: 120
O texto sofreu alguns desvios da proposta apresentada.
Competência 3: 160
Exagero no uso de dados numéricos.
Competência 4: 200
Coesão e coerência bem elaboradas.
Competência 5: 200
Proposta de intervenção completa.
Total: 820
aalan
Na introdução: deixe mais clara a ideia área extensa de terra para construção. Vírgula após o “assim”.
No desenvolvimento 1: “os municípios brasileiros não TÊM fonte de arrecadação”
“ficando a (sem crase) gestão dos resíduos dependente”. “recai” está mal empregado, comprometendo a frase toda. Rever os argumentos e a organização deles.
No desenvolvimento 2: “cerca de 60% das cidades ” de onde vem esse dado?
Conclusão: Explicar melhor a proposta de intervenção; talvez, relacionar a sociedade e o governo seja melhor.
Ver a gramática. Ver a construção de algumas frases.
Samara@$
1)Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Nesta primeira etapa são avaliados os desvios (regência, concordância, ortografia, acentuação, translineação) e estrutura sintática (estrutura das frases e análises dos períodos gramaticais).
120
2) Compreensão do tema proposto na redação. É feita a análise da estrutura da dissertação, se ela corresponde ao gênero dissertativo-argumentativo (introdução, desenvolvimento e conclusão). O reportório externo também é analisado nesta competência, desde que seja respaldado por alguma área do conhecimento, e esteja relacionado ao tema.
120
3) Desenvolvimento de ideias no texto: qual estratégia adotada pelo estudante para abordar as questões do texto.
200
4) Coesão: uso de conectivos ao longo do texto para unir as ideias entre os parágrafos, necessários para a construção da argumentação.
200
5) Proposta de intervenção: apresentada no parágrafo de conclusão de forma completa para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
200