DESASTRES AMBIENTAIS: Qual o preço do desenvolvimento?

Iniciada em meados do século XVIII na Inglaterra, a Revolução Industrial vem trazendo inúmeros impactos no mundo globalizado. A partir desse período, indústrias com foco no desenvolvimento e produção em massa eclodem, mudando o cenário feudal antes presente e instituindo novos mecanismos de exploração. No entanto, estratégias traçadas por muitas empresas agridem e degradam o meio ambiente e o que deveria ser um avanço, se torna uma problemática.

Em primeiro lugar, elenca-se a criação de um sistema capitalista vigente, amplamente criticado pelo filósofo Karl Marx, onde o foco é a exploração de recursos para os meios de produção. Na óptica de Marx, a sociedade deveria entrar em equilíbrio sustentável com a natureza, repondo tudo aquilo que for modificado. Em analogia com a sociedade atual, nota-se o desprezo para com esse mutualismo, uma vez que os recursos naturais apenas são explorados.

Ademais, vale destacar que a exploração exacerbada dos recursos naturais e a criação de grandes indústrias produtoras são diretamente proporcionais aos desastres ambientais. Em exemplo, estima-se que a Mata Atlântica perdeu mais de 90% de sua cobertura original em 500 anos e, como tudo é interligado, tal fato colaborou para o avanço do efeito estufa. Na maior parte dos casos, os responsáveis pelas tragédias são as grandes empresas capitalista, onde o desenvolvimento não acompanha a sustentabilidade.

Mediante os fatos, conclui-se a urgência de soluções. O Governo deve, atrelado à ONG’s como Greenpeace, promover uma cartilha de leis que limitam o poder de indústrias, principalmente no que se diz a exploração. Tal medida deve ser efetivada e fiscalizada por instituições públicas que, além de cumprir com isso, devem efetuar campanhas de conscientização ambiental à sociedade no geral. Feito isso, a ideia utópica da junção de sustentabilidade e desenvolvimento será, enfim, realidade.