Desastres ambientais no Brasil

Segundo Sartre, filósofo frânces, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir. Entretanto, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. Isto é, hodiernamente, a preocupação com os desastres ambientais é alarmante, sendo que são eventos que afetam negativamente uma sociedade ou ecossistema em algum nível. Portanto, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática.

Primordialmente, é imperioso destacar que a presença do homem pode ter impacto negativo no avanços da exploração da natureza. Isso porque, há aqueles desastres ambientais que foram causados direta ou indiretamente pela presença humana, tendo como exemplo, o rompimento de barragens em Brumadinho e Mariana no estado de Minas Gerais, em 2015; os desmatamentos e as queimadas na amazônia, em 2019, e, por fim, o vazamento de óleo no litoral brasileiro no mesmo ano. Logo, é substancial a alteração desse quadro que vai de encontro à possibilidade de escolha inerente ao homem.

Outrossim, é imperativo pontuar que o sistema capitalista se torna o principal impulsionador dessa tragédia. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, “a falta de solidez nas relações sociais, politícas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, vale ressaltar a reformulação dessa postura estatal de forma urgente, a fim de criar mecanismos que coíbam tais ocorrências desastrosas no mundo.

É preciso que os indivíduos assumam, portanto, sua responsabilidade diante da problemáticas, uma vez que recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. Sendo assim, desde que haja a parceria entre Governo, comunidade e família, será possível amenizar os problemas ambientais, alem do fortalecimento de leis que punam bruscamente crimes ambientais, com o fito de minorar os problemas e construí um Brasil mais harmonioso e rico ecologicamente.