Desaparecimento de pessoas

O filme “Procurando Nemo” retrata a história de um peixe que procura por seu filhote desaparecido. Fora da ficção, é possível observar o quão enormes são os índices de desaparecimento no país, o que ocorre devido à ausência de manutenção nos programas de segurança e a conflitos familiares. Assim, faz-se necessário que autoridades busquem medidas para diminuir os números de sumiço.

Nota-se, em primeira análise, que a falta de manutenção dos registros de evasão é muito prejudicial no momento de procura. De acordo com Hegel, “é dever do Estado cuidar de seus filhos”. Nesse sentido, a ineficácia das políticas públicas responsáveis pela localização daqueles desaparecidos contradiz a frase do sociólogo, visto que o dever estatal de proteger todos não é cumprido. Logo, percebe-se como a ausência de programas governamentais para encontrar os cidadãos influencia na continuidade dos desaparecimentos.

Além da falta de políticas públicas, os conflitos familiares também são responsáveis pela sumiço de pessoas, principalmente de jovens. É fato que, no intuito de eliminar seus obstáculos, muitos optam pela fuga, ou seja, pelo não enfrentamento de complicações. Na série estadunidense “The Fosters”, por exemplo, a personagem principal, Callie, foge de sua casa adotiva para escapar das consequências de suas ações, que, certamente, seriam causadores de brigas entre sua família. Dessa forma, fica claro que a tentativa de esquivamento de confrontos ou o cansaço pelo excesso deles apresenta-se como um fator determinante no desaparecimento de cidadãos.

É imprescindível, portanto, a tomada de providências para minimizar os índices de desaparecimento no país, seja no que se refere às políticas públicas, seja nas questões relacionadas a conflitos familiares. Sob essa perspectiva, cabe ao Estado garantir o funcionamento e a manutenção dos registros de evasão, a fim de promover menor dificuldade no momento de busca e, consequentemente, de cuidar de seus “filhos”. A ação deve ser realizada por meio da modernização e do aperfeiçoamento dos documentos, tornando-os mais práticos e eficazes. A escola tem de, também, em parceria com as famílias, estimular a melhor convivência, por meio de palestras interativas, objetivando tornar o lar um ambiente mais seguro e agradável para os jovens, o que, com certeza, diminuirá os números de fuga. Certamente, com tais medidas, menos casos como o de “Procurando Nemo” estarão presentes na realidade brasileira.