No filme “Meu amigo Nietzsche” é retratada a história de um garoto pobre, sem acesso à educação de qualidade, com dificuldades de leitura e compreensão de texto. Paralelo à obra cinematográfica, no cenário brasileiro hodierno, os casos de analfabetismo funcional ainda se mostram um obstáculo para a plena integridade nacional. Dessa forma, convém discorrer sobre os fatores que fomentam a problemática, como a ausência de um amparo escolar adequado e a segregação social.
Em primeiro lugar, vale mencionar que a falta de uma formação educacional apropriada é um agente potencializador da questão. Sob essa ótica, dados do Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional (INAF) apontam que 30% dos brasileiros são analfabetos funcionais. Isso se deve, contudo, ao baixo nível escolar, que proporciona uma grade limitada de conhecimentos adquiridos pelo indivíduo no período estudantil, e à sua própria ausência no âmbito escolar. Desse modo, há o crescimento de estatísticas dessa vertente e o negligenciação de uma garantia constitucional básica.
Ademais, a exclusão social sofrida por esse grupo corrobora sua integração reduzida na esfera comunicativa. A partir disso, consoante ao conceito de “Banalidade do Mal” elaborado pela filósofa Hannah Arendt, em que a causa para a adesão de uma atitude errada é sua ocorrência frequente, cabe pontuar o consequente impedimento do avanço profissional e intelectual dos cidadãos que se encontram nessa situação, em prol da deficiência participativa. Dessa maneira, ocorre a dificuldade de incorporação coletiva.
Portanto, os desafios para superar o analfabetismo funcional no Brasil padecem de resolução. Logo, compete ao Ministério da Educação, em conjunto do Superministério da Cidadania, realizar a capacitação para análise textual e desenvolvimento do senso crítico, através de projetos criados por profissionais de educação para auxílio e acompanhamento de adultos e jovens estudantes pelos portais de ensino fundamental e superior. Com o fito de que casos como o do filme sejam minimizados e a população tenha amplo alcance do direito à educação.
Yago42409
Caramba, acabei de ler uma redação sobre Cultura do Cancelamento, percebi ao ler essa intro que estava idêntica, e notei que você é a autora das duas, que legal, então isso de usar filmes é meio que um modelo pronto seu, né? Mas vamos lá:
Intro não tem nem o que falar, tá incrível, seu d1 está muito bom, só o repertório que eu não recomendo utilizar(dados), já que dá pra usar outros que dê para várias teses como citações e alusões, e que são fáceis de lembrar, mas não perde pontos por ser dados, ficou muito bom esse parágrafo. Esse seu D2 me deu a impressão de ser mais uma introdução, não percebi por que e como essa tese influencia o tema, o repertório cai muito bem. Sua conclusão segue os 4 passos, está incrível, para mim nota 200.
Continue nesse pique que tenho certeza que você irá se sair muito bem no Enem que se aproxima.
lindsey
olá, tudo bem? devo parabenizar pela redação, ficou incrível.
sua introdução ficou perfeita, seu desenvolvimento tbm está muito bom (porém o repertório no desenv. 2 me deixou um pouco perdida), sua conclusão ficou muito boa.
pontos:
Com.1: 200
Comp.2: 180
Comp.3: 200
Comp.4: 200
Comp.5:200
Analuizafranco
Bom dia. No meu ponto de vista sua redação ficou boa em uma visão geral, estruturada em 4 parágrafos e com boa argumentação. No entanto, tenho uma ressalva: não use ” através ” para indicação de meio na intervenção, porque se configura como linguagem coloquial. Então, opte por ” por meio de” e outros relacionados a essa mesma ideia. Gostei da apresentação do filem como uma forma de tematizar o problema e a retomada na conclusão dessa ideia fica bem interessante. Aliás, a intervenção cumpriu com os critérios pedidos pelo ENEM.
Resumindo, em linhas gerais gostei bastante do seu texto, pois está com argumentação boa e consistente e encontrei alguns errinhos pontuais, mas que creio que foram apenas na hora de digitá-la.
Parabéns e espero ter ajudado!