Desafios para superar a homofobia no Brasil

Sob a perspectiva filosófica de Jean-Jackes Rousseau, todos os indivíduos em uma sociedade democrática possuem a mesma importância, direitos e deveres. Nessa condição, é dever do estado garantir um bem-estar social entre todos os indivíduos. No entanto, percebe-se que no Brasil, o preconceito à comunidade LBGT ainda é notório. Nesse contexto, torna-se evidente a necessidade de uma estrutura especial para atender a essa parcela específica da população, bem como no acompanhamento desse estorvilho.

Em primeiro plano, é importante ressaltar que o preconceito a essas pessoas está atrelado, entre outros fatores, ao processo histórico evolutivo da nossa sociedade. Algumas pessoas se apegam a uma realidade distópica e ultrapassada, onde afirmam que se o indivíduo nasceu daquela forma, ele possui a obrigação de continuar assim. Portanto, evidencia-se por parte do estado a ausência de políticas públicas suficientes para controlar esse quadro. Segundo a Rede Trans e o Grupo Gay da Bahia, nesse ano houve um aumento de 18% de mortes de transgêneros em relação ao ano passado. Desse modo, o Governo atua como agente perpetuador do processo de exclusão dessas pessoas.

Outrossim, é importante pontuar que isso decorre principalmente de alguns líderes políticos com seus discursos e posicionamentos, que de forma oculta, deixam claro seu posicionamento homofóbico acerca do tema. Um exemplo é por meio de entrevistas, onde vários políticos que deveriam conscientizar adequadamente a população acerca do assunto, defendem um pensamento totalmente arcaico afirmando que a homofobia não existe ou que a morte dessas pessoas é apenas um crime passional. Diante disso, é totalmente perceptível a influência que essas pessoas exercem na sociedade.

É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para superar os pensamentos homofóbicos presentes na sociedade. Posto isso, o Estado deve por meio de um amplo debate entre sociedade civil, líderes políticos e direitos humanos lançar um plano nacional para combater tais pensamentos. Tal plano deveria focar essencialmente na criação de leis mais rígidas com crimes oriundos por preconceito. Além disso, deveria ser discutido como estagnar pensamentos homofóbicos exercidos pela mídia na educação de crianças, jovens e adultos. Dessa maneira, as pessoas na sociedade seriam mais conscientes de suas ações e o índice de bem-estar social aumentaria.

É isso pessoal, agradeço de coração a quem corrigir.

Se possível, deixem claro a nota que vocês me atribuiriam.