Iniciante

Desafios para superar a homofobia no Brasil

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Segundo a romancista americana Robin Reardon, “a única coisa de errada em ser gay é a forma como algumas pessoas os tratam quando descobrem isso”. Fomentando-se a esse pensamento, com realce na sociedade brasileira hodierna, nota-se uma inconsciência incessante decorrente do desrespeito contra a comunidade LGBT, tanto por conta da irracionalidade do homem conservador quanto pela falta de diálogo infrafamiliar. Esses fatores aliados contribuem para a persistência da problemática no país.

Cumpre salientar que, na Grécia Antiga o ato de afeto entre dois homens era considerado normal e um direito a ser seguido pelo cidadão grego. No entanto, com o advento da opinião conservadora o pré-julgamento perante os homossexuais influenciou de maneira acentuada inúmeras gerações a praticarem violência, e respectivamente várias formas de tortura foram criadas. Sobre essa acepção, vale ressaltar o nazismo na Alemanha, que durante a Segunda Guerra Mundial exterminou milhares de inocentes que foram considerados “doentes mentais” por não seguirem o padrão estabelecido. No Brasil, um dos casos mais recentes foi o de Dandara dos Santos, travesti assassinada de modo brutal em fevereiro de 2017.

Outrossim, é imprescindível destacar a forte importância da relação familiar nos casos de homofobia. Dessa maneira, observa-se que na maioria das famílias ainda persiste o modelo patriarcal da Era Medieval, evitando por muitas vezes falar sobre isso. Não obstante, essa atitude colabora para o agravamento da problemática, uma vez que os filhos por vezes não são educados a não discriminar irresponsavelmente pessoas do grupo. Nesse viés, é evidente que medidas devem ser tomadas urgentemente para reverter esse quadro.

Faz-se inadiável, portanto, a necessidade de se tomar uma providência eficaz e eficiente para minimizar essa realidade, o governo federal deve agir em parceria a mídia para promover palestras nas escolas de ensino médio, na qual deverá conscientizar de forma correta seus alunos a não agirem de forma intolerante e inconsciente contra homossexuais. Ademais, é indispensável a atuação dos pais adjunto de ONGs, as quais ofereçam apresentações que visem discutir a respeito dos riscos que circundam a homofobia e que os pais, convencidos diante da argumentação, não aceitem o pensamento de Robin.

 

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3 Correções

  1. Ola, boa noite!
    Minha opinião é de estudante, já que não sou nenhuma profissional.
    Achei sua redação muito boa, completa em todos os sentidos. Desde a introdução até a conclusão o desenvolvimento do texto foi ótimo.
    Não tenho mais nada a complementar (já que os comentários acima já disseram tudo) apenas que continue escrevendo e melhorando ainda mais sua redação.
    Espero que esse comentário te ajude de alguma forma, abraços.

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  2. Adorei sua redação, só tente diminuir um pouco sua tese, em uma tese é no máximo 6 linhas e na sua conclusão tente dar mais soluções, o leitor adora essa parte, boa parte das pessoas perdem na conclusão, pois muitos oferecem poucas soluções ou então não conseguem organizar. Fora isso está ótima, se eu fosse dar uma nota daria 850, continue assim que eu tenho certeza que você irá conseguir.

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  3. Oi, tudo bem? A redação tá boa, mas um detalhe que me chamou atenção foi o longo período que vc deixou na conclusão. Vc pode diminuir esses períodos usando o ponto final, que as vezes cabe mais que uma vírgula, para que não fique uma leitura cansativa. Além disso, fique atento às regras gramaticais, como o uso da crase no trecho “em parceria a mídia”. Ou, se tiver dúvidas, troque por outra palavra (por exemplo: em parceria com a mídia). São detalhes que podem te fazer perder pontos. Espero que de alguma forma te ajude! ;)

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