DESAFIOS PARA PROTEGER A POPULAÇÃO INDÍGENA NO BRASIL

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“Pocahontas”, filme infantil da Disney baseado em fatos reais, aborda a difícil convivência dos europeus com os índios americanos durante o período de colonização, transparecendo os grotescos prejulgamentos por parte dos conquistadores. Analogamente ao longa, apesar de séculos terem se passado, hodiernamente, os indígenas ainda não são vistos como iguais por grande parte da população. Nesse sentido, algo deve ser feito para mudar esse cenário, uma vez que o preconceito social e a negligência estatal são os grandes desafios para proteger essas pessoas no Brasil.

Em primeira análise, o condenável ato de aversão a  culturas diferentes é um fator preponderante para essa discussão. Nesse contexto, Voltaire, ilustre filósofo francês, afirma, em uma de suas teses, que preconceito é nada mais que uma opinião sem conhecimento. Então, ao não entender a bela cultura indígena, a sociedade acaba por repudiar aquilo que não conhece, espalhando, infelizmente, insultos e humilhações a essa incrível comunidade. Assim, esse preconceito, enraizado na falta de compreensão dessa etnia, deve ser combatido.

Em segunda análise, a falta de ações governamentais em prol da proteção dos indígenas é outra circunstância importante para essa análise. Essa tese pode ser comprovada por meio de dados divulgados pelo Governo Federal, apontando que, em 2019, a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) perdeu sua função essencial de demarcadora das terras do seu povo. Como se não bastasse, tal responsabilidade foi transferida para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, órgão historicamente contrário aos interesses indígenas. Esse irresponsável ato comprova a terrível negligência por parte das autoridades brasileiras que parecem não se importar com a necessária preservação e proteção, tanto da população indígena quanto de sua cultura. 

Portanto, urge que o Estado, em situação de órgão máximo nacional, por meio de envio de recursos ao Ministério da Cidadania, promova palestras, em todos os municípios brasileiros, com indígenas que estejam dispostos a propagar sua belíssima cultura a todos. Essa ação visa a dar o conhecimento necessário para que a população em geral possa abandonar suas ações e pensamentos xenofóbicos. Outrossim, os cidadãos brasileiros devem se mobilizar, a favor da proteção aos indígenas, por meio de manifestações pacíficas, objetivando chamar a atenção das autoridades, para que elas não negligenciem mais essa questão tão importante. Dessa forma, o Brasil poderia se tornar um país mais igualitário e justo, não cometendo os mesmos erros dos colonizadores da tribo de Pocahontas, que trataram, incorretamente, os índios com desprezo.

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2 Correções

  1. Olá, Isa! Como está? Vamos à sua correção.

    COMPETÊNCIA 1:
    – Inadequação da vírgula no final do 3 parágrafo. Reestruturando: “preservação e proteção tanto da população indígena quanto de sua cultura. ” (a vírgula estava inadequada, separando complemento nominal).
    – Atente-se no gerúndio (cometendo), pois é uma marca de oralidade. Troque por: de forma a não cometer; de modo a não cometer, etc.
    – Não utilize o futuro do pretérito na redação (poderia). Seja assertivo! Reestruturando: “Dessa forma, o Brasil PODERÁ se tornar um país mais igualitário e justo”

    COMPETÊNCIA 2:
    – Tem-se a abordagem completa do tema, a tese é evidente, o texto é muito bem estruturado em 4 parágrafos, ausência de partes embrionárias, e há, pelo menos, um repertório produtivo.

    COMPETÊNCIA 3:
    – Percebe-se a estruturação concreta de um projeto de texto por causa da inserção de duas causas logo na introdução, configurando uma tese por antecipação.
    – O desenvolvimento 1 está muito bem pensado e as ideias são coerentes. Eu explicaria, apenas, a origem dessa falta de conhecimento. Por que o brasileiro não conhece a cultura de seus próprios descendentes?
    – O desenvolvimento 2 está igualmente bom. Eu procuraria explicar, apenas, o porquê desse Ministério ter ideais contrárias historicamente. Lembre-se de explicar tudo que você afirma na redação. Não coloque brechas discursivas (informações não evidenciadas , mas que você espera que o corretor entenda) no seu texto.
    – A sua conclusão está muito coesa com os argumentos mencionados. Entretanto, eu acho meio contraditório culpar o Estado pelo imbróglio, mas chamá-lo para resolvê-lo.

    COMPETÊNCIA 4:
    – É notório que você possui um vasto repertório de conectivos. Todavia, atente-se na repetição do “que” e do “esse/essa” ao longo do texto, ok?

    COMPETÊNCIA 5:
    – Duas propostas são inseridas: As duas apresentam 5 elementos válidos. PARABÉNS.

    NOTAS ———————————————————————————————————————-

    C1 – 160
    C2 – 200
    C3 – 160
    C4 – 180
    C5 – 200

    TOTAL: 900.

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  2. Está muito bom,porém no desenvolvimento 1° no final do parágrafo poderia substituir “na compreensão dessa etnia…”,por na compreensão sobre essa etnia pois essa parte ficou um pouco confusa dando a ideia de que o próprio indígena não compreende a sua etnia,e no 2° desenvolvimento a pessoa não trabalhou bem a sua argumentação deixando informação mas a opinião não está explícita e a conclusão está completa ,porém está muito extenso e cansativa com algumas excesso de informação e é necessário trabalhar melhor o detalhamento pois o intervenção processo da intervenção é justamente para solucionar ou atenuar o problema , manifestação é genérico e não demonstra nenhum projeto de intervenção é meio vago entende , você deve se perguntar por qual motivo têm essa negligência e o que pode fazer através de redes midiáticas, projeto ou algum órgão ou instituição para promover essa causa e que tenha efeito imediato ou temporário.

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