De acordo com a sociedade espartana, os recém-nascidos que não estavam em consonância com as exigências sociais eram mortos, ou seja, a seletividade de crianças expressava a desumanização do corpo social. Não distante disso, essa falta de humanidade adapta-se ao cenário contemporâneo, pois a estrutura medica responsável pelos partos é corrompida pelo preconceito e a discriminação. Dessa forma, no Brasil, esse problema é evidenciado na desqualificação social dos médicos e na negligência estatal relacionada à assistência social.
Em primeiro plano, a infeliz padronização profissional pressupõe a lacuna social dos médicos, uma vez que a exaltação do conhecimento técnico não é acompanhada pelo respeito com as mães e filhos. Assim, tal mazela concorda com Max Weber, pois ele defende que a sociedade capitalista está alicerçada apenas no conhecimento tecnicista, isto é, a não humanização dos partos é resultado da ausência de qualificação social. Desse modo, essa inadequação é notória em abusos e maus-tratos contra gestantes de diferentes condições financeiras e raciais, representando o preconceito e a discriminação.
Somado a isso, o descompromisso estatal também amplia a desumanização do paro no Brasil, porque a ínfima preocupação com políticas de denúncias esconde crimes em hospitais. Logo, tal retrocesso diverge da perspectiva de John Locke, de que o Estado deve garantir o direito à vida e liberdade dos cidadãos, ou seja, assegurar a proteção dos bebês e das gestantes. Dessa maneira, torna-se evidente que a omissão governamental expõe a repressão dos diretos individuais, o que potencializa o desrespeito contra mulheres e crianças.
Portanto, o Estado deve aumentar a qualificação social dos médicos e possibilitar denuncias contra crimes hospitalares. Essas ações serão realizadas por meio da inserção extracurricular de projetos sociais na formação profissional em universidades, além do apoio a gestantes no que diz respeito à minimização de abusos. Tais medidas possuem a finalidade de humanizar os partos, afastando assim o contexto espartano da sociedade brasileira.
David017
Olá! Sua redação ficou ótima, não vi erros a não ser no segundo parágrafo.
Em primeiro plano, a infeliz padronização profissional pressupõe a lacuna social dos médicos, uma vez que a exaltação do conhecimento técnico não é acompanhada pelo respeito com as mães e filhos (não respeitam TODAS as mães e filhos? Cuidado pra não generalizar). Assim, tal mazela concorda com Max Weber, pois ele defende que a sociedade capitalista está alicerçada apenas no conhecimento tecnicista, (ótima alusão) isto é, a não humanização dos partos é resultado da ausência de qualificação social (o que seria qualificação social?). Desse modo, essa inadequação é notória em abusos e maus-tratos contra gestantes de diferentes condições financeiras e raciais (tem dados que comprovem isso?), representando o preconceito e a discriminação.
No mais, seus parágrafos foram ótimos. Acho que tiraria entre 850 a 950, só falta trabalhar mais na explicação dos argumentos quando você fala de algo mais abstrato (quando vc traz a alusão pra vida real).