DESAFIOS PARA PROMOVER O PARTO HUMANIZADO NO BRASIL

Texto modelo Enem. Se possível corrija de acordo com as competências do Enem. Obrigada 🥰❤

O movimento feminista encontra-se cada vez mais abrangente, uma vez que propõe não só a equidade entre homens e mulheres mas também defende questões femininas. A respeito de tais dilemas destaca-se o parto humanizado que se tornou um desafio no Brasil em contrapartida aos crescentes números de cesarianas, procedimento recomendado apenas em gestações perigosas. Sendo assim, é evidente que a falta de informação às mulheres e de incentivo da equipe médica, dos hospitais e da sociedade à elas dificultam a promoção de tal procedimento.

     Em primeiro lugar, vale ressaltar que a desinformação interfere negativamente na escolha da forma como o bebê vai nascer, pela gestante. A falta de comunicação e informação efetiva às mulheres resulta com que a maioria delas escolha o parto cesariana por ser visto como cômodo, tranquilo e menos doloroso, já que apresenta data é horário marcados na maternidade ou no hospital. Segundo uma pesquisa da Fiocruz, 70% das parturientes pesquisadas gostariam que seus filhos nascesse por parto normal. No entanto, a “comodidade” e “tranquilidade” de como é feita a cirurgia cesariana faz com que a gestante opite por tal parto.

     Além disso, vale salientar que os hospitais, a equipe médica e a comunidade não se interessam em incentivar o parto humanizado nos hospitais e maternidades, isso porque cesarianas são mais rápidas. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), 53,7% dos partos no Brasil são cesarianas. No entanto, o índice recomendado pela organização é de 15%. Tal fato, contudo, prejudica as finanças dos hospitais, já que a verba destinada para a realização de partos cesarianas é duas vezes maior que a direcionada para partos normais ou humanizados, dinheiro que poderia ser investido em outras áreas deficitárias da saúde. Ademais, a falta de apoio necessário direcionado à grávida para a realização do parto humanizado por parte da equipe médica e da comunidade interfere na escolha.

    É necessário, portanto, que medidas sejam efetivadas para resolver esse impasse. Cabe ao Governo, no papel do Ministério da Saúde criar campanhas que serão propagandeadas por meio das mídias, dos centros de saúde e profissionais da área, com a finalidade de demonstrar a importância do parto humanizado e os riscos da cesária.