Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil.

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Na obra “O cidadão de papel”, o jornalista Gilberto Dimestein critica o sistema de leis do Brasil, o qual possui uma boa elaboração porém carece de efetividade na prática. Sob esse viés, a crítica da obra sobredita se encaixa no contexto nacional quanto aos desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil, pois é algo que precisar ser solucionado. Logo, é necessário medidas para solucionar o impasse, que é motivado pelo descaso governamental e desigualdade social.
Em primeira análise, contata-se a banalização da sociedade como uma das principais causas da problemática. Nesse contexto, a filósofa Hannah Arendt criou a expressão “Banalidade do Mal”, que diz respeito ao fato da população estar normalizando as mazelas sociais de modo a torná-las banais. Tal ótica se encaixa na sociedade contemporânea, pois quando um assunto se torna banal no âmbito social, menos visibilidade ele terá, impedindo assim, a criação de leis por parte do governo e, consequentemente, aumentando o número de mulheres afetadas pela invisibilidade do problema.
Ademais, observa-se que, grande parte das mulheres que buscam o trabalho de cuidado, não tiveram oportunidade de acesso ao ensino superior por motivos de desigualdade social. Dessa forma, aceitam as condições desumanas e pouco remuneraras como única fonte de sustento. A expressão “Contrato social”, do filósofo Thomas Hobbes, que diz sobre o dever do Estado de garantir o bem-estar a todos cidadãos, não se concretiza no contexto nacional pois, devido às diferenças sociais, não há medidas para a resolução do impasse.
Sendo assim, com o objetivo de diminuir o descaso governamental e a desigualdade social, cabe ao governo federal, cuja função é manter a harmonia na sociedade, por meio do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, fazer campanhas de conscientização da problemática e criar leis, a fim de diminuir a invisibilidade do trabalho de cuidado, pois assim, será cada vez menor a estatística de mulheres afetadas pelo problema.

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4 Correções

  1. Cara, é simplesmente uma redação impecável, bem feita, zero erros gramaticais (tirando algumas virgulas mal colocadas), contextualização excelente e repertórios bem embasados. Só achei q v podeir ater estendido um pouco mais a proposta de intervenção, mas de resto está perfeita.

    Notas por competência:
    C1:160
    C2:200
    C3:200
    C4:200
    C5:200

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  2. Bons repertórios, corroborando com o tema, porém tem alguns desvios de coesão e paralelismo q pode te fazer perder alguns pontos na c1 e na c4.
    Proposta de intervenção bem articula faltando apenas um pouco mais de detalhamento, dependendo do corretor vc pode acabar perdendo um pouco na c5 tbm

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  3. Bons repertórios, corroborando com o tema, porém tem alguns desvios de coesão e paralelismo q pode te fazer perder alguns pontos na c1 e na c4.
    Proposta de intervenção bem articula faltando apenas um pouco mais de detalhamento, dependendo do corretor vc pode acabar perdendo um pouco na c5 tbm 860 nota final

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