Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil

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A escravidão, foi o período histórico no qual o papel da mulher em relação ao trabalho de cuidado da casa, crianças e entre outros, foi invisibilizado. Analogamente a esse período brasileiro, os afazeres domésticos são banalizados e negligenciados, corroborando para um estrutura arcaica, totalmente desafiadora para o século atual.

Primeiramente, a normalização de cenários de exploração contribui para tal analogia. Homem cordial, conceito criado por Sérgio Buarque de Holanda para definir o homem amigável e carinhoso para a sociedade e machista em casa, no qual muitas vezes bate em sua mulher, essa definição é perfeitamente aplicável ao núcleo família brasileiro. Diante de tal perspectiva, o gênero masculino domina tudo, porém dentro de sua casa a esposa é responsável por todo o trabalho mostrando então uma invisibilidade um horizonte, no qual a falta de empatia e a compaixão predominam em relação a divisão de tarefas. O que maior parte dos indivíduos vê como “dona de casa”, na verdade, está sendo usado para invisibilizar um emprego sem remuneração.

Em segundo plano, a negligência governamental em tal situação é um ponto discutível. Aproximadamente 22 horas do tempo semanal da mulher é dedicado ao atarefamento doméstico, segundo o IBGE. Tal dado reflete o descaso do Governo em relação a tal temática, pois mostra que deve-se repensar sobre a redistribuição de tarefas entre os sexos.

Portanto, cabe ao Executivo na espera Federal, por intermédio dos Ministérios da Mulher e do Trabalho, tomar medidas cabíveis para o enfrentamento da invisibilidade dos “cuidados” realizados pelo gênero feminino no Brasil. Através de campanhas acerca do tema, por meio de redes sociais e carros de som, com finalidade de conscientizar e desenvolver regulamentações mais ríspidas acerca do problema. Para que assim cada dia mais a mulher em suas relações de servidão possa assumir sua própria voz e ter seu valor reconhecido.

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1 Correção

  1. introdução: escolheu um bom repertório, porém não evidenciou as teses com clareza.
    1 desenvolvimento: dois erros de coesão por desatenção, “para sociedade e machista em casa” e “ao núcleo família brasileiro”.
    2 desenvolvimento: abordagem rasa e com fundamentos do texto motivador, falta de repertório e supercialidade do tema.
    P.I.: apresenta quase todos os quesitos, faltando apenas um pouco de detalhamento.
    c1- 120
    c2- 140
    c3- 160
    c4-160
    c5-180
    nota: 760

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