Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher

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O trabalho de cuidado sem remuneração não é uma questão atual em nosso país, visto que, isso existe dês de antes da colonização do Brasil pelos povos da Europa. Nesse sentido, a população nativa indígena preserva até hoje seus costumes familiares, que fazem da mulher a principal guardiã das crianças, idosos e doentes. Essa percepção desigual acerca dos cuidados estarem destinados a uma só pessoa, é completamente errada.
Nesse viés, percebemos que associar os serviços de assistência especialmente a figura feminina, está enraizado na sociedade brasileira. Sob essa óptica, é possível compreender a desigualdade estabelecida entre os dois gêneros, quando mulheres trabalham cerca de 50% a mais de horas semanais tomando conta de um parente do que homens. Além disso, tal óbice é responsável pelo “mal do século” o abandono afetivo, já que, muitas vezes as pessoas ficam sobrecarregadas e optam pela pior opção, o descaso.
Outrossim, essa disparidade ainda não teve fim, pois a ideia machista de considerar o trabalho domestico um “problema de mulheres” está, de certa forma, inserida na cabeça de muitos porque lhes foi ensinado assim. Em análise a citação do filósofo Epicteto, “só a educação pode libertar” entendemos que essa é uma urgência para o cidadão brasileiro.
Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Logo, o Governo Federal, que rege por todos, deve criar uma lei que faça com que a tutela de um ente querido seja dividida obrigatoriamente entre mais familiares, para não sobrecarregar ninguém. Juntamente, todas as unidades escolares brasileiras devem ensinar os alunos sobre seus deveres familiares, para que assim, se tornem adultos com uma visão renovada. Desta forma, as gerações futuras poderão viver em paz e harmonia, em uma nação livre.

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10 Correções

  1. C1: 120
    C2: 160
    C3 120
    C4: 120
    C5 160
    A sua redação está muito embalada no senso comum, tendo faltado uma veracidade nas suas informações argumentadas, a c5 por exemplo, está totalmente fora de lógica para intervir a questão, vc tem que lembrar que a redação enem deve ser escrito na 3° pessoa sempre e usar a norma culta do português. Tendo faltado muito os repertórios para comprovar a autencidade de seus argumentos

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  2. Posso destacar algumas coisas: o uso de palavras como “nosso” e “percebemos” não devem ser usadas em um texto dissertativo-argumentativo modelo ENEM. Na introdução faltou apresentar os problemas que você vai desenvolver durante o texto.

    Também senti falta de dois parágrafos distintos para o desenvolvimento e um repertório na introdução.

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  3. oii!
    achei que na introdução faltou falar sobre o nome do tema em si, e mostrar quais são as teses, que vc iria falar no d1 e no d2, além do vocabulário, que poderia ter sido melhor explorado.
    mas, gostei muito da forma que vc falou sobre as indígenas serem guardiãs, muito bom!!
    outra coisa, uma dica é não usar “percebemos” e sim, percebe-se.
    Além disso, a proposta de intervenção poderia ter sido melhor explorada também, detalhando um pouco mais!

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  4. Sua redação está bem planejada. Mas logo na introdução, percebi um erro de ortografia. Se atente a isso, pois pode te prejudicar.
    Não tenho certeza sobre isso, mas minha professora me recomendou sempre colocar as duas causas da problemática na introdução bem explícitas, mas isso não deve ser regra! Enfim, sua redação está ótima!! Bons repertórios.

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  5. a redação esta muito boa porem eu não entendi de onde veio o dado de que “50% a mais de horas semanais tomando conta de um parente do que homens”. Além disso, noto alguns erros que afetariam sua C1, como erros de gramática, mas apesar disso a sua redação esta muito boa!!! parabéns

    C1- 160
    C2- 160
    C3-160
    C4-200
    C5- 200

    Nota- 880

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  6. Oioi! Tudo bem? Eu amei sua redação, ela está muito bem escrita e eu particularmente achei os seus argumentos ótimos! Mas só uma coisa me chamou a atenção na introdução: o correto seria “desde” ao invés de “dês de”, e uma pequena vírgula no segundo parágrafo que talvez se encaixaria bem, entre as palavras “assistência” e “especialmente”

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