Desafios para o combate da insegurança pública no Brasil

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De acordo com o site “Canal Ciências Criminais” a maioria dos infratores da lei brasileira é oriunda de família de baixa renda. Em conformidade com este dado, pode-se afirmar que a causa da insegurança pública no Brasil é proveniente do desprezo do Estado em fornecer melhores qualidades de vida à classe baixa, uma vez que não há buscas por melhores alternativas na resolução do impasse e por não promover educação qualificada à todos.
Em primeira análise, é válido ressaltar que quando a autoridade maior do país oculta melhores maneiras de mitigar a questão da insegurança é um caso sinônimo de intensificar o problema. Nesse sentido, uma alternativa para resolver a situação seria solucionar a questão da correção com quem comete a desordem na segurança da população. A exemplo disso, o site jornalístico “Correio braziliense” informou que após roubar chocolates em uma loja no Distrito Federal, um jovem foi condenado a quatro anos de prisão. Assim, embora o ato seja ilegal, a solução é um tanto radical, de modo que ao condenar casos desse nível à prisão só aumenta a superlotação nos presídios e, na grande maioria das vezes, não educa o infrator a corrigir-se, pelo contrário, influencia a revolta contra o sistema penitenciário e intensifica a insegurança pública.
Em consonância com a frase do filósofo Immanuel Kante “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”, promover a educação à parcela da população invisibilisada pelo Estado é uma forma de conseguir habitar o país sem ameaças de insegurança. Porém, quando nem todos tem contato com essa mesma educação, essa parcela conhece apenas aquilo que dará uma solução “mais rápida” a sua baixa condição de vida, o crime, o qual mantém a população sob o impasse. Assim, se não houver investimento em educação igualitária, o problema persiste.
Portanto, o Ministério da Educação, por meio do envio de especialistas voluntários em determinadas atividades, deve criar projetos, em cada bairro do país, que incentive ao exercício de educar e aprender com o fito de a população ter contato com práticas esportivas, palestras sobre variados assuntos, atividades infantis, dentre outros aprendizados. Dessa forma, o país estaria encaminhando ao desenvolvimento, ao investir na educação, e as famílias de baixa renda também estariam participando deste progresso.

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2 Correções

  1. Não sou professor de redação, mas notei algumas coisas que pode melhorar:

    Primeiro parágrafo:
    Explicitar o tema na sua introdução, isso é essencial no modelo ENEM e ajuda a dar um norte para a redação
    Lembre-se de utilizar um bom repertório no primeiro parágrafo, pois este terá que ser retomado e justificado na sua conclusão!

    Segundo parágrafo:
    O uso do “Em primeira análise” no primeiro parágrafo de argumentação requer “Em segunda análise” ou algo semelhante no terceiro parágrafo, atenção nisso.
    O ENEM valoriza o uso de repertório sociocultural, portanto cabe utilizar após o tópico frasal (Resumo da ideia do parágrafo), vale lembrar que a citação de “Correio Braziliense” não é um repertório, mas um exemplo!
    Recomendo posicionar seu exemplo APÓS o argumento, isso ajuda a valorizar e dar base ao seu argumento. Também achei a argumentação meio sinuosa, recomendo deixar mais clara e objetiva, indo direto ao seu ponto! Um projeto de texto pode ajudar com isso!

    Terceiro parágrafo:
    Como já foi dito, necessitou iniciar o parágrafo com “Em segunda análise” ou algo semelhante!
    O repertório aqui é bom mas a argumentação é novamente sinuosa, o parágrafo em geral é pequeno, novamente recomendo um projeto de texto, se quiser eu te passo o meu.

    Quarto parágrafo:
    A proposta de intervenção não esta ruim, porém acredito que explicitar o “por que?” seria melhor (Vale lembrar que a proposta de intervenção é composta por Proposta, Agente, Meio e Finalidade; o “O que? Quem? Como? e Por que?”)
    Faltou citar e justificar o primeiro repertório

    A redação não foi ruim, mas tem bastante coisa que pode melhorar!

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