Desafios para inclusão de pessoas com autismo no Brasil.

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Na série “Atypical” da Netflix, estreada em 2017, é relatada a história de um jovem com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e sua jornada em rumo a independência. Fora das telas, a realidade do autismo no Brasil é problemática e encontra entraves, relacionados a desinformação das pessoas acerca do transtorno, gerando preconceito, tal como a despreparação dos profissionais da educação para auxiliar pessoas autistas no ambiente escolar.
Em primeiro lugar, a falta de informação acerca do transtorno suscita em uma gama de preconceitos. O artigo 3° da Constituição Federal de 1988 trás como um de seus objetivos fundamentais promover uma federação sem preconceitos ou qualquer forma de descriminação. No entanto, não é isso que se observa quanto ao autismo no Brasil. A falta de informação acerca do assunto provoca a ausência das pessoas quanto a maneira de saber se relacionar com o autista, ocasionando o isolamento social e distanciando-os ainda mais da chamada inclusão social.
Segundo o psicológico francês Emile Durkheim, a educação é um fator primordial para a formação de condições físicas e morais que são requeridas pela sociedade. Seguindo essa linha de pensamento, tem-se que a limitação ao espaço educacional limita o desenvolvimento do indivíduo. A aprendizagem de crianças e adolescentes autistas continua, apesar de alguns crescimentos, tendo complicações tanto para o autista e a família do mesmo, quanto aos profissionais da educação, que não recebem orientação para lecionar ao acometido a neuropatologia. Tornando assim, o despreparo profissional de educadores, um dos principais fatores que distância o autista da escola e posteriormente da sociedade.
Portanto, tendo em vista que a inclusão de pessoas com autismo ainda é um desafio no Brasil, cabe, inicialmente, às escolas, por meio de palestras com profissionais especializados, informar pais, alunos e professores, a fim de desmistificar preconceitos e promover a empatia para com os autistas. Em adição, cabe ao Ministério da Educação, proporcionar mecanismos de qualificação de professores, como treinamentos e palestras, fim de amenizar o problema relacionado a despreparação dos profissionais.

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2 Correções

  1. Achei ótima, talvez a introdução tenha ficado um pouco vaga, porém possui argumentos.
    O desenvolvimento está muito bom, conta com algumas citações o que afirma o que você diz ao longo da redação.
    Acredito que ao acrescentar dicas para acabar com esse preconceito você acaba dando um valor a mais ao texto.
    Sua conclusão está perfeita, parabéns.

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  2. Parabéns, redação está ótima.
    Sua alusão e tese estão perfeitas, poderia ter usado um encaminhamento argumentativo ainda na introdução antes de entrar para o desenvolvimento.
    Desenvolvimento também está ótimo, apresentado citações, e argumentado muito bem.
    Sua conclusão está muito boa também, poderia ter citado que cabe ao Ministério da Educação conscientizar as escolas, para ficar mais completo.

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