Desafios para garantir a vacinação dos brasileiros

É notável por meio de estudos que nos últimos anos tem havido uma redução na parcela da população brasileira que se vacina, especialmente no número de crianças menores de cinco anos. Estes dados elencados em pesquisas servem como sinal de alerta para um país que já lidou com surtos e epidemias, causadas por doenças que atualmente possuem vacina.

Patologias consideradas controladas não se tornam inofensivas apesar de acometerem um número de indivíduos exponencialmente menor ao compararmos com quando tais emergiram, o que faz de suas vacinas e também medicamentos, testados e comprovados, uma forma eficaz e necessária de combate, uma vez que não nos tornamos imunes a essas doenças.

É observável em países com altos índices de desenvolvimento humano, uma política voltada à saúde, que é favorável as vacinas, o que entre outras ações auxilia no aumento da expectativa de vida, e ir em contra-mão a esses processos é possivelmente retroceder a uma época em que éramos menos resistentes.

Seja por uma falta de incentivo, não divulgação adequada ou ainda por pais que se recusam a vacinarem os seus filhos ,que temos visto, seguindo um fluxo contrário do esperado, cada vez mais as salas de vacinação vazias, fato este que preocupa governos desde municipais a federais. Logo faz-se necessário políticas que incentivem a prática da vacinação como forma de prevenção a doenças, campanhas que aproximem o público a ser vacinado de agentes e postos de saúde responsáveis pela imunização dos mesmos e o acolhimento do cidadão nestas unidades para que os números passem a retratar uma nova realidade.