Desafios para Formação Educacional de Surdos

A educação se tornou algo necessário para o desenvolvimento humano, trazendo benefícios para a sociedade e indivíduos. Os deficientes ao longo do tempo receberam espaço no mundo, de acordo com o artigo um da Declaração Universal dos Direitos Humanos ” todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”, entretanto, a infraestrutura brasileira e o mercado de trabalho não acompanham essas necessidades.
Espaços precários e profissionais incapacitados é uma pequena extensão de um grande problema que assombra a acessibilidade dos surdos no país, baixos investimentos ao longo dos anos que causaram vários dos sintomas que hoje são perceptíveis e pouco são discutidos e analisados em questão. Nota-se isso na quantidade ínfima de relevância social e política que o assunto causa na sociedade, formas de combater essas desigualdades não são analisadas com frequência e o resultado está em altos índices de evasão na escola e baixa qualificação profissional dos mesmos.
Com toda essa precariedade destacada entramos na vida profissional dessas pessoas que viram quase que dependentes do governo, sem trabalho e qualificação se tornam reféns de um estado que já se mostrou ineficaz na educação desses indivíduos. É notório que as empresas já contam com vagas PCD ( pessoas com deficiência ), no entanto, são vagas com baixo nível escolar resultando em estagnação social, que pouco atendem suas necessidades de aparelhos ou medicamentos com um custo muito alto.
Por mais que esses sintomas sejam de conhecimento geral dos governantes os avanços não são significativos o suficiente, ter pessoas nos órgãos públicos dispostos a discutir e propor ideias para adequar esses cidadãos na sociedade é o primeiro passo para que a Declaração Universal dos Direitos Humanos seja validada. Professores e estrutura preparadas para essas ocasiões são de essencial importância, então, maior treinamento e formação para atender a demanda é de fundamental importância, investimentos maciços tanto na área da saúde quanto na educacional são formas de melhorar a qualidade de vida dos deficientes auditivos no Brasil.