Desafios para combater a gravidez precoce no Brasil

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a gravidez é precoce quando a jovem tem entre 10 e 19 anos. Infelizmente, esses casos estão cada vez mais comuns na atualidade brasileira, e fatores como a falta de informações e vulnerabilidade econômica colaboram para a problemática. Portanto, tais aspectos devem ser analisados.

De início, ementa-se que, a escola tem um papel fundamental para  a formação do ser humano. Entretanto, quando se trata de educação sexual, há um déficit na grade curricular. Infelizmente, tal fator acarreta desinformação e consequentemente, a gravidez precoce. Para tanto, tal negligência estatal pode ser considerada como uma “atitude blasé”, termo usado pelo sociólogo Georg Simmel, para designar o individuo que age com indiferença em meio a situações que exigem atenção.

Ademais, outro fator alarmante para o aumento da gravidez precoce é a instabilidade socioeconômica. Nesse viés, segundo o site “Conexão segura”, tal problemática é mais comum em família de baixa renda. Lamentavelmente, uma vez que, a jovem não possui acesso a métodos contraceptivos, se torna vulnerável frente a uma gestação .

Logo, com ênfase nos desafios para combater a gravidez precoce no Brasil, medidas devem ser tomadas. Cabe, portanto, ao MEC (Ministério da Educação e Cultura), por meio de uma nova grade acadêmica, proporcionar educação sexual nas escolas, com o intuito de informar os jovens sobre prevenção. Outrossim, cabe, ao Ministério da Saúde distribuir, também nas escolas, por meio de verbas, métodos contraceptivos, afim de diminuir a gravidez precoce entre famílias pobres. espera-se assim solucionar a problemática.