Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil

Para Hanna Arendt – filósofa alemã – ” A essência dos direitos humanos é o direito à ter direitos.” Sob essa ótica, seguindo a linha de pensamento da Arendt essa seria a única forma de assegurar a prática da liberdade e da manutenção da cidadania,porém entretanto, essa realidade se mostra distante entre os povos tupiniquim. Com efeito,a desconstrução da desigualdade social,bem como a negligência governamental são iniciativas capazes de fazer com que o problema seja tratado com a devida importância.

Diante desse cenário, a indiferença social é um dos obstáculos para a resolução de uma crise de fome que atinge a maioria dos povos indígenas. A esse respeito, segundo jean-paul Sartre – expoente filósofo e escritor francês – ” É preferível morrer pelo fogo, em combate,que em casa,pela fome.” Nesse sentido,há grande desigualdade social também interfere no habitar dessas comunidades tradicionais,devido a carência de recursos denunciada por Sartre, na medida em que esses povos sofre com insegurança alimentar,haja vista que o governo tenha consciência do problema, mas não o combatem.Assim, é inadmissível que essas causas sejam ignoradas.

Ademais, a ideologia para a valorização da cultura dos povos indígenas se mostra uma utopia. Nesse aspecto,embora a constituição Federal de 1988 – assegure o acesso à cultura – não há cumprimento dessa garantia,principalmente no que diz respeita a esses povos tradicionais. No entanto, na medida em que o Estado se mostra inerte,quando não propõe medidas públicas para o bem estar dessa comunidade que as vezes precisam se deslocar do lugar onde vivem para se encaixar na sociedade, deixando sua cultura de lado. Diante disso,á luz da lei, o que é inalienável não pode ser vendido nem cedido,pois sem cultura, não há história para ser contada.

É urgente,portanto,que a desvalorização desses povos indígenas deixe de ser realidade no Brasil. Dessa maneira,cabe ao Poder Executivo em parceria com o superministerio da Cidadania promover programas culturais, ações afirmativas no combate às desigualdade social,como Internet com blogs específicos e painéis publicitários em pontos de ônibus. Nesse viés, essa finalidade teria diminuição dos problemas sociais vivenciados pelos povos tupiniquim. Assim, os direitos humanos denunciados pela filósofa Arendt deixaria de ser uma utopia para a valorização dessas comunidades e cumprimento perante a lei.

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