De acordo com a primeira lei de Newton, a Lei da Inércia, um objeto permanecerá no seu estado de repouso a não ser que seja alterado por uma força externa. Fora da física, esse princípio pode ser analisado no atual cenário brasileiro, sobretudo no que diz respeito aos desafios para a valorização de povos e comunidades tradicionais. Logo, urge a necessidade ao debate em relação à esta problemática, causada pela expansão da indústria e pela bagagem histórica. Diante deste cenário, insta salientar o expansionismo industrial, principalmente o agropecuário, como o principal agravante deste quadro. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), assegura a todos direitos, igualdades e à segurança pessoal. Entretanto, tal valor judiciário persiste apenas na teoria, visto que, no Brasil, as taxas de invasões à comunidades e áreas tradicionais são crescentes, concentrando-se na região norte do país, tendo como vítimas de sua violência indígenas, quilombolas, pescadores e outros grupos que se consideram responsáveis pela proteção da fauna e flora. Devido à exploração das áreas para maior quantidade de terra para as fábricas e lucro, os índices de destruição da natureza aumentaram e, consequentemente, o direito à moradia pessoal e segurança individual de tal população tornou-se inexistente e ineficaz. Outrossim, é imperioso ressaltar que, em segundo plano, a bagagem histórica também potencializa este problema. Sob tal perspectiva, o pensamento de colonização encontra-se enraizado na sociedade brasileira: a crença de uma raça inferior e o descaso e sua preservação contribui para a banalização do assunto, desvalorizando a cultura nativa e originária. Desse modo, a exclusão social somada ao preconceito são as consequências que estas vítimas enfrentam juntamente com o receio da perda de suas terras sagradas. Destarte, medidas se fazem necessárias para mitigar o impasse. Cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social, juntamente com o Ministério da Segurança, promover com maior rigor leis de proteção mais eficazes que consigam defender as comunidades ameaçadas, por meio de sindicatos e comissões inclusivas. Além disso, é precioso maior fiscalização de terras pertencentes a tais povos para evitar o avanço de invasão. Somente com essas ações será possível preservar e valorizar a cultura de comunidades tradicionais no Brasil, podendo diferenciar-se da lei do famoso físico.
Julia FernandesIniciante
“Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”
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pxvesq
Olá, Júlia…
Não sei corrigir muito bem, mas gostei muito de sua redação! Parabéns….
Competência 1: Demonstrar domínio da norma culta (120 pontos)
A redação apresenta uma estrutura textual adequada e um bom domínio da norma culta. No entanto, alguns trechos possuem construções sintáticas e escolhas de palavras que poderiam ser aprimoradas. Além disso, há pequenos deslizes gramaticais ao longo do texto. No geral, você demonstrou uma habilidade satisfatória em relação à competência.
Alguns deslizes que identifiquei;
“às comunidades”
em vez de:
“à comunidades”
“como vítimas de sua violência os indígenas”
em vez de:
“como vítimas de sua violência indígenas”.
“o descaso em sua preservação”
em vez de:
“o descaso e sua preservação”.
“contribuem para a banalização do assunto”
em vez de:
“contribui para a banalização do assunto”.
Competência 2: Compreender a proposta e desenvolver o tema (200 pontos)
Você apresentou uma boa compreensão da proposta, abordando de forma clara e objetiva os desafios enfrentados pelas comunidades e povos tradicionais no Brasil. O tema é desenvolvido de maneira consistente, trazendo argumentos relevantes sobre a expansão industrial e a bagagem histórica como agravantes do problema.
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações (160 pontos)
Você apresentou informações pertinentes para sustentar seus argumentos, utilizando conceitos da física (Lei da Inércia) para introduzir a discussão. Além disso, fez referência à Declaração Universal dos Direitos Humanos para embasar sua argumentação. No entanto, algumas informações poderiam ser mais detalhadas e exploradas de forma mais consistente. É necessário aprofundar a análise e trazer dados mais concretos sobre as invasões e violências sofridas pelas comunidades tradicionais.
Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação (200 pontos)
Você utilizou de forma adequada os recursos argumentativos, apresentando uma tese clara e estruturando seus argumentos de maneira coerente. O texto poderia se beneficiar de uma maior variedade vocabular e de uma organização mais efetiva das ideias. Algumas construções frasais e escolhas de palavras podem ser revistas para melhorar a fluidez e a precisão da argumentação.
Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos (160 pontos)
A proposta de intervenção apresentada é adequada ao tema e mostra uma preocupação em respeitar os direitos humanos. A sugestão de atuação dos Ministérios do Desenvolvimento Social e da Segurança, com a implementação de leis mais eficazes e a fiscalização das terras das comunidades tradicionais, é relevante. No entanto, faltam detalhes sobre como essas medidas seriam efetivadas e como poderiam contribuir para a valorização dessas comunidades.